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Estado de Minas

Auxiliar de Youssef est� disposto a fazer dela��o premiada

Auxiliar do doleiro Alberto Youssef pretende relatar como atuava como emiss�rio de dinheiro em esp�cie a v�rios caciques pol�ticos, segundo reportagem da revista Veja


postado em 14/12/2014 06:00 / atualizado em 14/12/2014 07:10

Bras�lia – Apontado como respons�vel por distribuir pacotes de dinheiro a pol�ticos como auxiliar do doleiro Alberto Youssef, Rafael �ngulo Lopez est� fechando acordo de dela��o premiada com autoridades que investigam os desvios de recursos da Petrobras, segundo reportagem publicada ontem na revista Veja. De acordo com a publica��o, Lopez tem registros de todas as opera��es que fez a mando de Youssef – um dos piv�s do esc�ndalo na estatal. Na lista de pol�ticos que receberam dinheiro em esp�cie est�o o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL), a ex-governadora do Maranh�o Roseana Sarney (PMDB) e o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto.

Lopez foi denunciado pelo Minist�rio P�blico por participar no esquema de distribui��o de propina. Ele levaria o dinheiro a ser entregue aos pol�ticos escondido em seu corpo, fixando as camadas de notas com filme pl�stico e fita adesiva. Segundo a revista, ele teria viajado por aeroportos do pa�s e nunca foi pego na fiscaliza��o. O ex-presidente Collor teria recebido R$ 50 mil em um apartamento no Bairro da Bela Vista, em S�o Paulo. Collor j� havia sido citado nas investiga��es como destinat�rio de um dep�sito de R$ 50 mil de Youssef e negou conhecer o doleiro ou participar das irregularidades investigadas.

J� Roseana Sarney, que deixou o governo do Maranh�o na semana passada alegando motivos de sa�de, teria recebido R$ 900 mil no Pal�cio dos Le�es, sede do governo estadual. O nome de Roseana tamb�m j� havia aparecido no esc�ndalo. Segundo o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, outro que tamb�m j� acertou acordo de dela��o premiada, Roseana fez parte do esquema envolvendo a estatal.

Ainda de acordo com a revista, o auxiliar registrou uma entrega de R$ 500 mil a Jo�o Vaccari Neto, tesoureiro do PT, que tamb�m foi citado nas irregularidades ligadas � Petrobras. A entrega teria sido feita em duas ocasi�es em 2012, na sede do PT em S�o Paulo, divididas em uma de R$ 200 mil e outra de R$ 300 mil. A reportagem cita o ex-ministro das Cidades M�rio Negromonte (PP), os deputados federais Luiz Arg�lo (SD-BA) e Nelson Meurer (PP-PR) e o ex-deputado Andr� Vargas (ex-PT-PR), cujo mandato de parlamentar foi cassado na semana passada.

FUNCION�RIO O ex-gerente de marketing da Diretoria de Abastecimento da Petrobras Geovanne de Morais, citado pela ge�loga Venina Velosa da Fonseca como respons�vel pelos pagamentos de servi�os n�o prestados, foi um dos contatos da ag�ncia de propaganda e marketing Muranno Brasil, investigada pela Opera��o Lava-Jato. Ela foi paga em 2010 com dinheiro do esquema de cartel, corrup��o e propina movimentado por Alberto Youssef. Em sua dela��o premiada, o doleiro disse que a ordem de pagamento foi dada pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva ao ent�o presidente da estatal petrol�fera Jos� S�rgio Gabrielli.

A Muranno Brasil � alvo de um inqu�rito aberto pela Pol�cia Federal, ap�s seu nome aparecer nos pagamentos feitos por Youssef com recursos desviados da Petrobras via contratos da Camargo Corr�a – construtora acusada de cartel. Foram feitos pagamentos que totalizaram R$ 1,7 milh�o entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011 para a Muranno.

O ex-presidente da estatal � pr�ximo do ex-gerente de marketing Geovanne de Morais, que foi acusado pela ex-gerente da �rea de Abastecimento Venina Fonseca. Ela afirmou ao jornal Valor Econ�mico ter alertado a atual presidente da Petrobras, Gra�a Foster, das irregularidades nos contratos de marketing da estatal, acusando pagamentos de servi�os n�o prestados e excessos de gastos.

Segundo Youssef afirmou em sua dela��o premiada, a ag�ncia de propaganda era contratada pela Petrobras com dinheiro n�o contabilizado e tinha d�vidas a receber. Seu dono, o empres�rio argentino Ricardo Marcelo Villani, estaria pressionando o governo Lula para obter os valores atrasados. Ele teria amea�ado denunciar os esquemas de corrup��o e propina na estatal.

Costa acionou o operador do esquema de propina e pediu que fosse acertada a d�vida. Youssef confirmou que providenciou o pagamento de R$ 1,7 milh�o. Villani tamb�m disse que em 2010 foi procurado pelo doleiro, ap�s os pedidos para receber os valores da estatal feitos ao ex-diretor de Abastecimento.

 


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