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Estado de Minas

Governo d� retorno �s queixas dos partidos aliados

Representantes de partidos aliados reclamam mais espa�o no governo Dilma


postado em 09/01/2015 06:00 / atualizado em 09/01/2015 07:42

A press�o por cargos no segundo escal�o e a insatisfa��o dos aliados com rela��o ao espa�o que conquistaram na Esplanada levaram o governo a reagir. Nessa quinta-feira, o ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Pepe Vargas, foi escalado para amenizar publicamente os ru�dos causados entre os partidos que apoiam a presidente Dilma Rousseff (PT) com as queixas. De acordo com Vargas, a composi��o do governo levar� em conta tr�s princ�pios: capacidade de gest�o, hist�rico de probidade administrativa e equil�brio entre as siglas da coaliz�o. A declara��o do ministro abriu espa�os para interpreta��es sobre a possibilidade de perda de espa�o dos partidos que j� possuem cargos em estatais, diretorias e superintend�ncias e n�o querem abrir m�o de suas fatias.


Apesar da chiadeira das siglas da base, o ministro disse ainda que considera normal essa rea��o dos partidos. “Encaramos todas as manifesta��es, que eventualmente acham que um pode estar melhor posicionado, como normais. N�o conhe�o nenhum governo na face da Terra que n�o tenha sido constitu�do e eventualmente n�o possa ter uma queixa, isso est� dentro da normalidade”, minimizou.

Um dos que mais t�m reclamado � o PMDB. O partido terminou o ano rachado. A bancada no Senado, que costumava ser fiel � presidente, promete dar trabalho no in�cio dos trabalhos legislativos. A amea�a de se tornar independente e de analisar cada proposta separadamente tem servido como muni��o para garantir a perman�ncia dos cargos que o partido j� ocupa e angariar mais espa�o. Entre os governistas, entretanto, h� a avalia��o de que a legenda n�o tem motivo para reclamar, pois conseguiu os seis minist�rios que lhe foram prometidos.

Por outro lado, tamb�m h� partidos insatisfeitos, que t�m acusado o governo de dar muito espa�o para os peemedebistas. A mesma briga para proteger os cargos conquistados e o temor de perder espa�o tamb�m s�o quesitos que fazem parte da rotina de outros partidos. Um dos motivos que deram mais combust�vel para os partidos agirem na defensiva foi a possibilidade de assumirem as pastas sem carta branca. No Planalto, a informa��o � de que n�o h� minist�rio com porteira fechada, jarg�o que indica que o chefe da pasta ter� liberdade para fazer indica��es para todos os cargos. A decis�o sobre cada nome ser� discutida pela presidente com a ajuda de auxiliares, como o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

O PP, por exemplo, ao deixar o Minist�rio das Cidades e assumir a Integra��o Nacional espera abarcar a pasta inteira. Apesar da expectativa, o ministro Gilberto Occhi deve levar apenas o comando do Banco do Nordeste. J� o PR se esfor�a para retomar o controle do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). No meio do ano passado, o partido fez uma forte press�o e conseguiu emplacar um ministro do Transporte que melhor representasse a legenda. Na �poca, caciques do partido diziam que a mudan�a no comando do Dnit viria junto, mas o �rg�o segue chefiado pelo auditor da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) Tarc�sio Gomes de Freitas, substituto desde agosto do ano passado.

Estados cortam cargos

Governadores de pelo menos 11 estados anunciaram redu��o de cargos de confian�a e de secretarias, mas os cortes efetivos de gastos n�o s�o imediatos. A maioria prev� diminuir despesas este ano, mas o detalhamento das medidas n�o foi divulgado. Em tempos de baixo crescimento econ�mico e com o governo federal adotando medidas de maior rigor fiscal, governos estaduais procuram demonstrar austeridade nesse in�cio de mandato. O governador reeleito do Amazonas, Jos� Melo (PROS), por exemplo, disse querer economizar R$ 700 milh�es do or�amento de R$ 15,6 bilh�es para 2015 e que vai extinguir secretarias, mas n�o especificou detalhes dessas medidas.

Apesar de n�o anunciar corte de secretarias, o governador reeleito de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou medidas como o contingenciamento de 10% das medidas discricion�rias do or�amento para 2015, equivalente a R$ 6,6 bilh�es. Decis�o semelhante tomou Luiz Fernando Pez�o (PMDB) no Rio. Ele quer cortar R$ 1,5 bilh�o em despesas e determinou �s 25 secretarias – n�mero igual ao do mandato anterior – que definam os cargos a serem extintos.

 


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