(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lula deve atuar como articulador para evitar novos danos com desfilia��o de Marta

O ex-presidente Lula est� em f�rias com a fam�lia desde o final do ano passado


postado em 14/01/2015 11:49 / atualizado em 14/01/2015 12:08

Segundo interlocutores de Lula,
Segundo interlocutores de Lula, "Marta n�o disse nada sobre Lula que j� n�o fosse do conhecimento de Dilma" (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

S�o Paulo - Em f�rias com a fam�lia desde o final do ano passado, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tem mantido sil�ncio sobre as cr�ticas feitas pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) ao PT e ao governo Dilma Rousseff. No entanto, segundo aliados pr�ximos do ex-presidente, Lula estaria disposto a atuar como articulador de uma sa�da de Marta do partido para evitar que a ex-prefeita e ex-ministra da Cultura provoque danos ainda maiores ao governo e ao PT.

Em outra frente, o partido escalou o presidente do diret�rio estadual de S�o Paulo, Emidio de Souza, para conduzir formalmente o di�logo com Marta. Emidio, que tamb�m est� de f�rias, j� procurou interlocutores de Marta para tentar uma aproxima��o, com aval do presidente nacional do PT, Rui Falc�o.

De acordo com um colaborador de Lula, o motivo do inc�modo n�o � o conte�do da entrevista de Marta publicada domingo pelo Estado, mas a forma como a senadora exp�e sua vers�o dos acontecimentos, em especial do movimento "Volta, Lula", do qual foi uma das expoentes. Segundo interlocutores do ex-presidente, "Marta n�o disse nada sobre Lula que j� n�o fosse do conhecimento de Dilma".

Um exemplo � o relato da senadora sobre um jantar com empres�rios, na casa de Marta, no qual Lula teria concordado com cr�ticas sobre a falta de disposi��o de di�logo da presidente. Na ocasi�o, o ex-presidente teria dito que o "empresariado est� desgarrando".

"Eles (empres�rios) fizeram muitas cr�ticas � pol�tica econ�mica e ao jeito da presidente. E ele (Lula) n�o se fez de rogado, entrou nas cr�ticas", afirmou a senadora na entrevista.

Conforme uma pessoa pr�xima de Lula, o ex-presidente teria feito um alerta com o mesmo teor � pr�pria Dilma, ainda em 2013, aconselhando a presidente a "n�o olhar apenas para a gest�o e cuidar da pol�tica".

O entorno do ex-presidente tamb�m n�o nega as articula��es pela volta de Lula que, no auge, "pareciam uma romaria" na porta do Instituto Lula, mas nega que ele tenha incentivado a movimenta��o - embora nunca tenha escondido a preocupa��o com o cen�rio eleitoral e com os rumos da economia.

Um colaborador de Lula, que participou de uma das reuni�es com Marta, relatou que Lula teria sido enf�tico ao rejeitar a possibilidade de entrar em uma disputa com Dilma. Ele teria alegado que a presidente tinha direito � reelei��o.

A entrevista de Marta n�o abalou "em um mil�metro sequer" o elo entre ele e a presidente, sustenta uma fonte do entorno do ex-presidente.

Outro colaborador do ex-presidente resumiu a rela��o entre Dilma e Lula como "de independ�ncia de um lado e respeito do outro", na qual Lula tem liberdade para emitir suas opini�es sobre o governo sem interferir nas decis�es da sucessora, a n�o ser quando � consultado.

Holofotes


Embora n�o haja contesta��o dos pontos fundamentais da entrevista, lulistas enxergaram na "narrativa criada" por Marta um c�lculo pol�tico com intuito de chamar aten��o no momento em que se prepara para deixar o PT, al�m de ind�cios de m�goa pessoal em rela��o a alguns personagens do partido, em especial o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, com quem a senadora travou (e perdeu) disputas pelo direito de disputar o governo de S�o Paulo em 2006 e 2010.

Outro alvo do rancor de Marta, segundo lulistas, � Rui Falc�o, que foi um de seus principais assessores na Prefeitura (2001-2004) e hoje se tornou desafeto da senadora.

Com Ag�ncia Estado


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)