
O vice-presidente da Rep�blica e presidente do PMDB, Michel Temer, negou nesta quarta-feira, 14, que o partido tenha feito um convite para que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) se filie � legenda. Uma das fundadoras do PT, Marta sinalizou que poderia deixar o Partido dos Trabalhadores ap�s ter concedido, no �ltimo domingo, dia 11, uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na qual tece cr�ticas ao PT e ao governo Dilma Rousseff.
Marta procura uma sa�da pol�tica para tentar concorrer, novamente, � Prefeitura de S�o Paulo, que esteve sob comando da petista entre 2001 e 2005. O PT deve apoiar a reelei��o do atual prefeito Fernando Haddad. "Ela n�o falou com o PMDB", afirmou Temer, na sa�da do encontro da Executiva nacional do partido em que confirmou o apoio da legenda � candidatura do l�der da bancada da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), � presid�ncia da Casa.
A c�pula do PMDB do Senado, contudo, fez um convite informal para Marta se filiar � legenda. Esse convite ocorreu no final de dezembro, em jantar promovido na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Estavam presentes ao encontro, entre outros, o ex-presidente e senador Jos� Sarney (PMDB-AP), o l�der do partido na Casa, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), o senador Romero Juc� (PMDB-RR) e o ex-senador Vital do R�go (PMDB-PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da Uni�o.
A inten��o dos peemedebistas do Senado � ter uma candidata competitiva para concorrer, em outubro de 2016, � Prefeitura de S�o Paulo. Eles consideram que Marta, ex-prefeita da capital, seria uma forte concorrente por tradicionalmente ter votos na periferia e poder encarnar uma terceira via entre o PT, com Fernando Haddad, e o PSDB, que governa o estado e deve lan�ar um nome para a disputa.
O PMDB paulistano, entretanto, defende uma alian�a com Haddad para a disputa pela prefeitura, com a indica��o do novo secret�rio municipal de Educa��o, Gabriel Chalita, como vice de Haddad. Temer tem ascend�ncia sobre o PMDB no estado, seu ber�o pol�tico.