C�mara de BH deve votar hoje em definitivo fim da verba indenizat�ria

Pedido de prefer�ncia na pauta, vereadores mobilizados, acordos pol�ticos costurados. Est� marcada para esta quarta-feira a vota��o, em segundo turno, do projeto que, finalmente, acaba com a verba indenizat�ria de R$ 15 mil mensais aos quais os 41 vereadores t�m direito para custear despesas em geral dos gabinetes. Depois de um m�s de pol�micas, o texto que substitui o benef�cio por licita��es �nicas a todos os parlamentares de itens como gasolina, material de escrit�rio e aluguel de ve�culos est� pronto para ser aprovado hoje. O �nico empecilho pode ser impasse entre oposi��o e base em torno de projeto do Executivo.

Favor�vel ao fim da verba, a oposi��o est� disposta a enterrar o benef�cio e votar o projeto, desde que o Executivo retire de pauta o projeto de lei que permite que a iniciativa privada explore estacionamentos rotativos e construa estacionamentos subterr�neos na capital. A bancada de oposi��o foi pega de surpresa ao constatar, ontem, que o texto havia retornado para a pauta de vota��es. Um acordo feito com o Executivo em fevereiro garantiria que o texto seria apreciado em plen�rio somente depois de ser mais discutido.

“Queremos votar a verba indenizat�ria, mas a perman�ncia desse projeto da privatiza��o do Faixa Azul na pauta impede. N�o era esse acordo”, afirma o vereador Pedro Patrus (PT). O l�der de governo na C�mara, vereador Preto (DEM), garante que n�o haver� problema para aprovar a verba. “Vou retirar o projeto dos estacionamentos de pauta”, afirma.

O presidente da Casa, Wellington Magalh�es (PTN), est� confiante. “Estamos ligando para os vereadores e pedindo para comparecer na reuni�o plen�ria. Todos confirmaram presen�a”, diz. O fim do benef�cio � uma das bandeiras de sua gest�o, iniciada em janeiro. A substitui��o por licita��es conjuntas tem a inten��o de aumentar a transpar�ncia e trazer economia. No ano passado, vereadores gastaram R$ 5,5 milh�es com a verba, usada principalmente para divulgar a��es do pr�prio mandato.