A oposi��o rebateu a fala do governador Fernando Pimentel (PT) de que a situa��o financeira do estado � grave em fun��o de d�ficits acumulados dos anos anteriores. Para os parlamentares, � “balela” do atual governo dizer que n�o h� dinheiro em caixa e “falaciosa” a afirma��o de Pimentel de que a situa��o financeira do estado n�o tem nada a ver com o cen�rio econ�mico atual. A oposi��o nega que haja um rombo de R$ 6 bilh�es nas contas do estado e diz que todos os n�meros comprovam o contr�rio. O deputado estadual Gustavo Corr�a (DEM), l�der da oposi��o, disse tamb�m que o or�amento n�o vai ser aprovado em mar�o, pois os parlamentares precisam de tempo para analisar a nova pe�a proposta pelo estado, em substitui��o � anterior, enviada ainda no governo Alberto Pinto Coelho (PP). Sem o or�amento aprovado, o governo n�o pode fazer nenhum investimento, somente pagar despesas. Corr�a tamb�m criticou a cria��o de novas secretarias e subsecretarias e disse que o governo est� inchando a m�quina, em um momento em que todos os estados est�o reduzindo despesas.
O deputado Felipe Ati� (PP) disse que o d�ficit anunciado pelo governo n�o existe e que essa terminologia s� pode ser usada no fim do ano fiscal, quando as despesas superarem as receitas. Para ele, que assumiu o mandato em fevereiro, o governador podia ter feito como todos os outros chefes do executivo que assumiram o mandato em janeiro j� com o or�amento aprovado no governo do antecessor. “Bastava ir alterando, e a lei permite isso, as previs�es de arrecada��o e ajustando isso ao gasto”, afirma o parlamentar. Para ele, o governo atual permitiu a aprova��o do or�amento para ter uma desculpa para n�o fazer investimentos, em fun��o da crise econ�mica. O deputado Jo�o Leite (PSDB) disse que a oposi��o n�o tem ainda os dados exatos sobre o que foi alterado no or�amento de maneira desnecess�ria porque ainda n�o tiveram acesso aos n�meros da nova pe�a or�ament�ria.