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Estado de Minas

Tesoureiro do PT 'negociava diretamente com empreiteiras', diz delator

A��o de Vaccari foi denunciada pelo ex-gerente de Engenharia da Petrobras


postado em 23/03/2015 22:01 / atualizado em 23/03/2015 22:39

O tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto negociava diretamente com as empreiteiras o porcentual a ser repassado para o partido. A revela��o foi feita pelo engenheiro Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da Petrobras que foi bra�o direito de Renato Duque, ex-diretor de Servi�os da estatal.

Em novos depoimentos que prestou nos dia 9 e 12 de mar�o, no �mbito da dela��o premiada que firmou com a for�a tarefa da Opera��o Lava Jato, Barusco citou o suposto pagamento de propinas nas obras do Gasoduto Pilar-Ipojuca, na Bahia, no valor equivalente a 2% do contrato e aditivos - esse contrato foi fechado pelo pre�o de R$ 430 milh�es e tr�s aditivos somaram mais R$ 139,8 milh�es. A OAS foi contratada para a obra.

A propina paga para a Diretoria de Servi�os, ent�o sob comando de Duque, chegou a R$ 11,39 milh�es. Segundo Barusco, "houve pagamento de vantagens indevidas e metade desse valor ficava com o Partido dos Trabalhadores, sendo negociado diretamente por Jo�o Vaccari com os representantes da empreiteira".

Barusco explicou que entre 2011 e 2013 esteve reunido, "aproximadamente uma vez por m�s, com Jo�o Vaccari Neto, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores". Segundo o delator, as reuni�es ocorreram em hot�is de luxo, principalmente em Copacabana, no Rio, e que participavam Duque, Vaccari e ele.

"Era tratado do andamento de alguns projetos e contratos, em rela��o aos quais o Vaccari tinha interesses em ter conhecimento."

Barusco, que era bra�o-direito de Duque afirmou ainda que "Vaccari formulava algumas reivindica��es em nome de empresas, por exemplo, para ver se era poss�vel resolver algum problema, envolvendo licita��es, celebra��es de aditivos, inclus�o de empresas na lista de empresas cadastradas, ou mesmo problemas t�cnicos".

O ex-gerente de Engenharia disse que as solicita��es eram "atendidas dentro do poss�vel, no limite dos procedimentos e requisitos t�cnicos das Petrobras".

"Nestas reuni�es tamb�m era tratado da divis�es do pagamento de propina."

Barusco explicou que a partir da reuni�o "cada um operacionalizava o recebimento de sua parte".

O advogado criminalista Luiz Fl�vio Borges D’Urso, que defende Vaccari, afirma que o tesoureiro do PT arrecada exclusivamente doa��es l�citas, todas declaradas � Justi�a eleitoral. D’Urso repudia as dela��es premiadas que apontam para Vaccari. Segundo o criminalista, os delatores "faltam com a verdade".

A OAS nega a pr�tica de cartel na Petrobras e afirma que n�o pagou propinas para o tesoureiro do PT.

A Secretaria de Finan�as do Partido dos Trabalhadores nega que o secret�rio Jo�o Vaccari Neto tenha participado de esquema para recebimento de propina ou de recursos de origem ilegal destinados ao PT.


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