
"A posi��o da presidenta foi de respeito � autonomia do Poder Legislativo, de respeito a uma demanda colocada pela representa��o partid�ria brasileira, de forma majorit�ria, incluindo a oposi��o", declarou o ministro Edinho. Ele lembrou que oito partidos da base aliada assinaram o documento pedindo que ela n�o vetasse o aumento da verba do fundo partid�rio e que o relator do Or�amento, o senador Romero Juc�, "foi porta-voz junto ao ministro Mercadante (Casa Civil) de uma posi��o favor�vel dos partidos de oposi��o, inclusive do PSDB", de manuten��o de recursos para as legendas.
"A coer�ncia est� com a presidenta Dilma ao respeitar a manifesta��o dos partidos que comp�e o Congresso e a autonomia do Legislativo", afirmou. "Repito. Quem elaborou a proposta n�o foi o Executivo. Foi o Legislativo", emendou.
Ao falar do pedido dos partidos da base, o ministro Edinho se referia a carta assinada pelo PT, PMDB, PDT, PSD, PR, PROS, PC do B e PP, datada de 25 de mar�o. Nela, os presidentes dos partidos faziam apelo � presidente, ressaltando que, "levando-se em considera��o a infraestrutura necess�ria e a nova realidade para a realiza��o das atividades afins, solicitamos que Vossa Excel�ncia n�o vete, no or�amento Geral da Uni�o, os recursos destinados ao Fundo Partid�rio para o exerc�cio de 2015, aprovados pelo Congresso".
Edinho Silva evitou polemizar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, que disse que Dilma, ao sancionar a lei sem vetos, quase triplicando o fundo partid�rio, fez "o que havia de pior", lembrando que este reajuste do fundo "� incompat�vel com o ajuste". Questionado se Dilma ficou incomodada com as cr�ticas, o ministro da Secom comentou que "ela n�o se incomodou", que "respeita o jogo da democracia e as posi��es contr�rias". E emendou: "mas eu digo que a presidente Dilma est� sendo extremamente coerente porque ela tem tido postura de di�logo n�o s� com Renan Calheiros tamb�m com o presidente da C�mara Eduardo Cunha".
Sobre a poss�vel incompatibilidade de aceitar que o valor do fundo partid�rio aumentasse em quase tr�s vezes, em �poca de ajuste econ�mico, Edinho Silva respondeu: "a pol�tica econ�mica � conduzida pela presidenta Dilma e , portanto, toda a movimenta��o dela � no sentido de valorizar as medidas de ajuste. Ela, portanto, � quem mais defende o ajuste como forma de preparar a economia brasileira para a retomada do crescimento sustent�vel". Ressalvou ainda que "ela jamais tomaria nenhuma iniciativa que enfraquecesse esta condu��o", mas que "ela respeita a autonomia dos poderes" e que, por coer�ncia, sancionou a proposta, sem vetos, como pediu o Congresso.
Neste momento, segundo Edinho Silva, a presidente est� preocupada "com a constru��o de agendas governamentais". Para s�bado, por exemplo, Dilma marcou uma grande reuni�o para discutir projetos de infraestrutura do governo.
