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Estado de Minas

Ap�s pux�o de orelha de Lula, Dilma tenta imprimir agenda de realiza��es

A presidente tenta mostrar que pode voltar a ter as r�deas do governo nas m�os


postado em 27/04/2015 09:49 / atualizado em 27/04/2015 10:03

Dilma vai hoje a Xanxerê, em Santa Catarina, para visitar desabrigados e avaliar os prejuízos(foto: Paulo H. Carvalho/ MDA)
Dilma vai hoje a Xanxer�, em Santa Catarina, para visitar desabrigados e avaliar os preju�zos (foto: Paulo H. Carvalho/ MDA)
Bombardeada pela oposi��o devido ao esc�ndalo de corrup��o na Petrobras e ainda patinando em rela��o � articula��o pol�tica no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta, a partir desta semana, imprimir uma agenda positiva ao seu governo. No s�bado, reuniu 13 ministros e dirigentes de bancos p�blicos para discutir um plano de investimento em infraestrutura para o pa�s. � parte da estrat�gia para sair da paralisia que se abateu durante os 100 primeiros dias de governo. Hoje, por exemplo, a presidente sai da toca e vai at� o munic�pio de Xanxer�, em Santa Catarina, para visitar desabrigados e avaliar os preju�zos, calculados em R$ 45 milh�es.

A presidente tenta mostrar que pode voltar a ter as r�deas do governo nas m�os. Na sexta-feira � noite o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva cobrou de Dilma iniciativas para reverter as cr�ticas ao governo.

No Congresso, o prato � indigesto. Al�m da CPI da Petrobras, que deve ouvir o ex-presidente do Complexo Qu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) Carvalho Vieira Vilho, existe uma disputa nos bastidores pela an�lise das medidas provis�rias trabalhistas 664 e 665, que tratam das mudan�as nas regras para acesso a benef�cios trabalhistas e previdenci�rios como seguro-desemprego e pens�o por morte.

Nesta ter�a e quarta-feira, o ex-presidente de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e o dono da MO Consultoria, Waldomiro de Oliveira, v�o ser interrogados pela Justi�a Federal do Paran�. Existe a expectativa de que eles possam detalhar ainda mais o esquema de corrup��o para irrigar campanhas pol�ticas a partir do ex-tesoureito do PT, Jo�o Vaccari Neto.

Na semana passada, o Pal�cio do Planalto foi atingido pelo depoimento do executivo da empresa Toyo Setal, Augusto Mendon�a, um dos principais delatores do esquema criminoso de desvio bilion�rio de recursos da Petrobras. Ele atestou que o dinheiro sujo de propina mascarou doa��es eleitorais feitas dentro da lei. Informou que, ap�s obter contratos na petroleira, pode ter pago at� R$ 100 milh�es em suborno ao partido da presidente da Rep�blica. Comunicou tamb�m que, por orienta��o do ex-diretor de Servi�os da estatal Renato Duque, esteve com o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto para repassar � legenda dinheiro destinado a campanhas pol�ticas.

Impeachment


O governo ainda tenta segurar, nesta semanda, o �mpeto de oposicionistas em rela��o ao pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef. Mesmo dividido, o PSDB levar� novamente o assunto � C�mara. “O que vou dizer ao A�cio � que na vis�o da bancada n�o tem mais o que aguardar. A C�mara � quem decide sobre a abertura do impeachment, ent�o o protagonismo tem que ser da bancada da C�mara. Ela tem que tomar uma decis�o e a decis�o j� foi tomada: o impeachment � cab�vel e n�o temos que aguardar mais nenhum parecer”, declarou, na semana passada, o deputado Carlos Sampaio (SP), l�der do PSDB. O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e o senador Jos� Serra (PSDB-SP) j� disseram que n�o era o momento adequado para pedir o impedimento da petista.


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