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Estado de Minas

Funcion�rios n�o tinham 'tranquilidade' para denunciar, diz ex-Petrobras


postado em 28/04/2015 14:37 / atualizado em 28/04/2015 14:46

Em depoimento � CPI da Petrobras, o ex-integrante do Comit� de Auditoria da estatal Mauro Cunha disse nesta ter�a-feira, 28, n�o ter condi��es de dizer se haveria mais pessoas envolvidas nos atos de corrup��o na companhia, mas admitiu que os canais de controle da empresa n�o funcionaram adequadamente. Segundo ele, a ouvidoria da Petrobras - que hoje passa por reformula��o - n�o chegou a receber nenhuma den�ncia antes da Opera��o Lava Jato porque funcion�rios n�o teriam "tranquilidade para fazer den�ncia".

Membro do Conselho de Administra��o da Petrobras at� amanh� (ele decidiu n�o concorrer a novo mandato), Cunha afirmou que n�o poderia dizer se o colegiado teve conhecimento pr�vio dos atos descobertos pela Pol�cia Federal. Ele criticou o dom�nio do acionista controlador na estatal (o governo) e a falta de liberdade do conselho em fazer a escolha da diretoria, como ocorreu com a escolha do novo presidente, Aldemir Bendine. O conselheiro tamb�m apontou a pol�tica de pre�os dos combust�veis como uma das respons�veis pela crise financeira da empresa.

Cunha disse que n�o aprovou o �ltimo balan�o da empresa porque foram entregues dezenas de p�ginas e que n�o pode avaliar os dados com profundidade de forma "intempestiva". O lan�amento dos dados de preju�zo com corrup��o, na avalia��o dele, foi "inoportuno e adequado". Para ele, tal lan�amento foi colocado para ser utilizado como base para c�lculo de ressarcimento e acordos de leni�ncia e, eventual fraude, deveria ser lan�ada no momento da comprova��o e n�o agora. "O preju�zo � Petrobras n�o � 3% dos valores dos contratos", estimou.


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