(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Juiz da Lava-Jato come�a a interrogar executivos do 'cartel'

� a primeira vez que os executivos alvos da Lava-Jato ir�o depor formalmente ao juiz S�rgio Moro, como r�us dos processos


postado em 04/05/2015 11:37 / atualizado em 04/05/2015 11:44

Curitiba e S�o Paulo - A Justi�a Federal iniciou na manh� desta segunda-feira os interrogat�rios dos executivos das maiores empreiteiras do Pa�s denunciados no bilion�rio esquema de corrup��o e desvios na Petrobras.

Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Hermelino Leite e Jo�o Ricardo Auler, da Camargo Corr�a, ser�o os primeiros a serem ouvidos pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Opera��o Lava-Jato, em Curitiba.

� tarde, ser� a vez do presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, acusado de ser o coordenador do cartel de empreiteiras que pagava de 1% a 3% em contratos da Petrobras, por meio de diretores indicados pelo PT, PMDB e PP, que tinham como destino partidos e pol�ticos. O preju�zo estimado at� agora � de R$ 6 bilh�es - desviados dos cofres p�blicos entre 2004 e 2014.

� a primeira vez que os executivos alvos da Lava-Jato ir�o depor formalmente ao juiz S�rgio Moro, como r�us dos processos. Dois deles, Avancini e Leite - presidente e vice-presidente da Camargo Corr�a - fizeram acordo de dela��o premiada e j� confessaram crimes e apontaram novos fatos aos investigadores da for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal.

Considerado o maior esc�ndalo de corrup��o do Pa�s, o juiz federal come�a a partir de junho a sentenciar os executivos de empreiteiras, dentro do primeiro pacote de den�ncias formais dos procuradores da Lava-Jato mirando o grupo empresarial que sustentava o ciclo de desvios da Petrobras, com dinheiro desviado da pr�pria estatal.

S�o 25 executivos e funcion�rios de 6 das 16 empreiteiras acusadas de cartel nos contratos da Petrobras dentro desse primeiro pacote de processos criminais. As a��es (cinco ao todo) foram abertas em dezembro de 2014, ap�s denuncias do Minist�rio P�blico Federal serem aceitas por Moro.

Pelo rito processual, ap�s os interrogat�rios, o MPF ter� prazo para fazer suas alega��es finais de acusa��o e depois os acusados ter�o tempo para suas defesas - antes que o juiz comece a elaborar suas senten�as pela condena��o ou absolvi��o dos r�us. At� agora, apenas um processo da Lava-Jato envolvendo a Petrobras foi julgado.

Os interrogat�rios desta segunda-feira fazem parte do processo envolvendo a Camargo Corr�a e a UTC. Para a tarde, est�o previstos ainda os interrogat�rios dos r�us Waldomiro de Oliveira (laranja do doleiro Alberto Youssef), M�rcio Andrade Bonilho (do grupo Sanko, laranja dee Youssef), Adarico Negromonte Filho, irm�o do ex-ministro de Cidades M�rio Negromonte e entregador de propina, e Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca - policial federal que tamb�m era transportador de dinheiro de Youssef.

Ju�zo Final

Batizada de Ju�zo Final, as a��es que come�am sua fase final s�o da s�tima etapa da Lava-Jato - que mirou pela primeira vez o bra�o empresarial do esquema de corrup��o na Petrobras. S�o r�us nos processos executivos da Camargo Corr�a, Engevix, Galv�o Engenharia, Mendes J�nior, OAS e UTC.

As acusa��es tratam da corrup��o e dos desvios comprovados pela for�a-tarefa da Lava-Jato em contratos apenas da Diretoria de Abastecimento - que era cota do PP no esquema e dirigida pelo primeiro delator do caso, Paulo Roberto Costa.

Na semana passada, o ex-diretor de Abastecimento e o doleiro Alberto Youssef foram os primeiros r�us desses processos a serem interrogados por Moro. Ao juiz, Costa confirmou o esquema de corrup��o e cartel na estatal. "Nos contratos envolvendo o cartel, a propina era generalizada."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)