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Estado de Minas

Juiz da Lava-Jato condena Youssef e mais tr�s por lavagem de dinheiro

Segundo os procuradores, o esquema consistiu basicamente na utiliza��o de valores provenientes "de atividade criminosa de Jos� Janene" no valor de RS 1,16 milh�o


postado em 06/05/2015 15:51 / atualizado em 06/05/2015 16:09

(foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)
(foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

O juiz S�rgio Moro, respons�vel pelas a��es da Lava Jato na Justi�a Federal do Paran�, condenou o doleiro Alberto Youssef a cinco anos de pris�o pela lavagem de R$ 1,16 milh�o do esquema. Na nova senten�a contra o doleiro, j� condenado em outra a��o da Lava-Jato, o magistrado determinou ainda o confisco de R$ 1,16 milh�o que Youssef aceitou devolver aos cofres p�blicos em seu acordo de dela��o.

Tamb�m foram condenados por terem atuado junto com Youssef na lavagem do dinheiro o tamb�m doleiro Carlos Habib Chater (quatro anos e nove meses de pris�o), dono do Posto da Torre, em Bras�lia, onde possui uma lavanderia que inspirou o nome da opera��o Lava Jato; o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, que atuava como procurador de Youssef e decidiu confessar seus crimes � Justi�a, tendo sua pena reduzida � presta��o de servi�os comunit�rios; e Ediel Viana da Silva, que trabalhava no Posto da Torre e que tamb�m confessou seus crimes e foi condenado � presta��o de servi�os comunit�rios.

Nesta a��o, a Procuradoria da Rep�blica atribui a Youssef e aos outros acusados a lavagem de pelo menos R$ 1,16 milh�o de um total de R$ 4,1 milh�es repassados pelo empres�rio Marcos Val�rio, operador do mensal�o, ao ent�o deputado federal Jos� Janene (PR), l�der do PP na C�mara na �poca do esc�ndalo que abalou o governo Lula - Janene morreu em 2010.

Segundo os procuradores, o esquema consistiu basicamente na utiliza��o de valores provenientes "de atividade criminosa de Jos� Janene" no valor de RS 1,16 milh�o, aplicados na empresa CSA, utilizada por Janene, e posteriormente por Youssef, para a lavagem de dinheiro.

Esse dinheiro da CSA, conforme a den�ncia, "foi investido na empresa Dunel Ind�stria, sediada em Londrina (PR), utilizada para ocultar e dissimular a origem il�cita de recursos".

A investiga��o mostra que os valores foram usados para "pagamento da aquisi��o de m�quinas, equipamentos, servi�os de terceiros, bem assim a pagar as despesas ordin�rias da empresa Dunel Ind�stria, dentre os quais sal�rios e pr�-labore".

"Aos denunciados � imputada, entre outras condutas il�citas, a pr�tica de crime de lavagem de dinheiro pela movimenta��o, dissimula��o e convers�o em ativos l�citos de recursos origin�rios, dentre outras fontes, do denominado esquema "mensal�o", objeto da A��o Penal 470/DF, na qual Jos� Janene constou como denunciado das atividades il�citas de Alberto Youssef", assinalam os procuradores.

S�rgio Moro, contudo, absolveu Youssef, Carlos Alberto Pereira da Costa, Carlos Habib Chater e Ediel Viana da Silva do crime de forma��o de quadrilha, por entender que os doleiros lideravam grupos diferentes que foram desbaratados pela Lava Jato. Youssef e Carlos Costa tamb�m foram absolvidos dos crimes de apropria��o ind�bita e estelionato, pois o pr�prio Minist�rio P�blico Federal entendeu que n�o havia prova contra eles destes crimes.

 Com Ag�ncia Estado


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