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Estado de Minas

Mendes defende que indica��o ao STF seja atribui��o do Presidente da Rep�blica


postado em 07/05/2015 12:31 / atualizado em 07/05/2015 13:27

Bras�lia - �nico ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a comparecer em jantar oferecido no m�s de fevereiro pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para debater a PEC da Bengala, Gilmar Mendes defendeu, nesta quinta-feira, 7, que a indica��o de membros para a Corte seja atribui��o do Presidente da Rep�blica e n�o prerrogativa compartilhada com o Congresso, como deseja o parlamentar.

"N�o sou entusiasta de uma indica��o plural (por) OAB, C�mara, Senado. Eu tenho impress�o de que tendo em vista a tradi��o do constitucionalismo brasileiro para o Supremo � melhor este modelo (indica��o presidencial), porque tem algu�m respons�vel", disse. "Em geral, nessa indica��es coletivas, n�s temos bons exemplos e exemplos n�o exatamente dignos de nota", afirmou.

O ministro participa na manh� desta quinta-feira, 7, da promulga��o da PEC da Bengala no Senado Federal. Ao chegar, Gilmar considerou que o modelo atual � melhor para uma eventual responsabiliza��o do presidente da Rep�blica em casos indica��es err�neas. "Inclusive (o presidente) � acusado se ele faz uma m� indica��o", considerou.

O ministro defendeu a PEC da Bengala, que eleva de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compuls�ria nas Cortes superiores no Pa�s. A proposta retira da presidente Dilma Rousseff a possibilidade de indicar cinco ministros para o STF, durante seu segundo mandato.

Gilmar afirmou que a PEC era importante para corrigir a distor��o criada pela reelei��o, que possibilita ao presidente reeleito uma janela grande de indica��es. "Acho que a reelei��o criou esses problemas aqui e acol�, que vem sendo apontados que o mesmo partido e de uma mesma fac��o partid�ria no governo por muito tempo gerando esses problemas conhecidos", afirmou.

Fachin

O ministro, contudo, disse que a PEC da Bengala n�o deve trazer dificuldades adicionais para o advogado Luiz Edson Fachin, �ltima indica��o da presidente Dilma ainda em aprecia��o no Senado. "N�o acredito que seja por isso. Ele vem sendo questionado tendo em vista vincula��es pol�ticas, seus escritos, � natural de um processo de sabatina", avaliou.


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