L�der do PMDB do Senado contraria Planalto e diz que n�o pedir� invers�o de pauta

Bras�lia - O l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta ter�a-feira que n�o vai pedir a invers�o de pauta para apreciar por �ltimo a Medida Provis�ria 664 no plen�rio da Casa. Nos bastidores, o Pal�cio do Planalto trabalha para adiar a aprecia��o da MP depois que a C�mara incluiu, � revelia do governo, a f�rmula de aposentadoria 85/95.

Pela previs�o inicial, a primeira medida provis�ria da pauta � a 665, que restringe acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. Em seguida, a MP 664, que trata da pens�o por ordem e que foi inclu�da a alternativa ao fator previdenci�rio. Por �ltimo, a MP 668 trata, entre outras coisas, do aumento das al�quotas de PIS/Cofins de produtos importados.

Eun�cio Oliveira revelou que, na reuni�o no Pal�cio do Jaburu esta manh� com a presen�a de ministros e l�deres partid�rios, o governo pediu-lhe para apresentar um requerimento para tentar colocar a MP 664 em terceiro da fila do plen�rio, depois da MP 668. Ele disse que n�o atender� o pedido e defender�, na reuni�o da bancada antes da vota��o, a aprova��o da MP da forma como veio da C�mara.

"Havia uma solicita��o do governo de fazermos a invers�o de pauta para votarmos a 668, porque a 664 est� com uma proposta que derruba o fator previdenci�rio dentro dela. Vamos manter o rito normal, n�o assino nenhum requerimento de invers�o de pauta", disse Eun�cio � reportagem.

Mesmo antes da reuni�o da bancada peemedebista, a maior da Casa, o l�der do PMDB adiantou que vai encaminhar durante a vota��o da MP 664 em plen�rio sua aprova��o da forma como veio da C�mara. Ele destacou que n�o quer qualquer altera��o no texto da MP na parte referente � alternativa ao fator previdenci�rio.

Questionado sobre a possibilidade de distribui��o de cargos para aprovar as MPs do ajuste, como teria ocorrido na C�mara, Eun�cio disse que n�o houve qualquer discuss�o nesse sentido na bancada do Senado. "N�o tem nenhum segredo na bancada, nenhum toma l�, d� c�. N�o podemos trabalhar desta forma", disse.