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Estado de Minas

Reajuste dos sal�rios de servidores depende de san��o de Pimentel

Assembleia aprova em segundo turno aumento para servidores da sa�de e da seguran�a p�blica. Falta a san��o de Pimentel, que conta com os dep�sitos judiciais para arcar com os pagamentos


postado em 03/07/2015 06:00 / atualizado em 03/07/2015 07:25

Os aumentos aprovados em plenário vão causar um impacto de R$ 39 milhões na folha de pessoal(foto: Raíla Melo/ALMG)
Os aumentos aprovados em plen�rio v�o causar um impacto de R$ 39 milh�es na folha de pessoal (foto: Ra�la Melo/ALMG)
Os servidores da sa�de, da defesa social e auditores internos do governo de Minas Gerais ter�o reajuste nos contracheques que v�o causar impacto de R$ 39 milh�es na folha de pessoal do estado. Com 47 votos, os deputados estaduais aprovaram nessa quinta-feira (2) em segundo turno os projetos de lei que trazem os novos vencimentos, abonos e benef�cios das categorias, passando a conced�-los retroativamente a junho. Os textos seguem para a san��o do governador Fernando Pimentel (PT), que depende da aprova��o de outro projeto – o que permite o uso de dep�sitos judiciais dos mineiros para custear despesas do estado – para conseguir arcar com os pagamentos em dia a partir de agosto.


Um dos aumentos mais polpudos � para os auditores internos do Executivo, bastante requisitados no in�cio da gest�o petista, que fez um pente fino do que foi deixado pelos tucanos. Eles ter�o 20% a mais em julho de 2016, mais 12% em julho de 2017 e 15% em julho de 2018. Com isso, a carreira ser� remunerada com sal�rios entre R$ 6,4 mil e R$ 13,1 mil.


J� para os funcion�rios da sa�de foi aprovado um abono de R$ 190 a ser incorporado ao vencimento b�sico em quatro parcelas de R$ 47,50. Tamb�m foram contemplados os servidores do Instituto de Previd�ncia do Estado (Ipsemg) e parte do quadro da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Conforme o substitutivo aprovado, os aumentos ser�o retroativos a 1º de junho. Os valores valem para servidores inativos e afastados preliminarmente � aposentadoria que fizerem jus � paridade. O impacto dessas mudan�as ser� de R$ 4.919.805,80, de acordo com o governo.


Para os funcion�rios da seguran�a, foi aprovado reajuste de 47,5% aplicado �s carreiras de auxiliar, assistente e analista executivo da Secretaria de Defesa Social. Aqueles que trabalham em estabelecimentos prisionais ter�o um adicional de local de trabalho calculado em fun��o da capacidade da unidade. Nos pres�dios com capacidade igual ou superior a 800 presos o adicional ser� de 47,5% sobre o vencimento b�sico. J� nos locais que comportam de 200 a 799 presos o aumento ser� de 37,5% e naqueles com at� 199 detentos o reajuste ser� de 30%.


Houve ainda escalonamento de 30% a 37,5% para quem trabalha em unidade socioeducativa. Tamb�m em fun��o da capacidade de acolher presos na unidade em que trabalham, os m�dicos da defesa social ter�o adicionais variando de 60% a 95% do vencimento b�sico. Para essas categorias, o impacto informado � de R$ 18,8 milh�es neste ano e R$ 15,6 milh�es em 2016.


Dep�sitos

Os novos aumentos, que se somam ao j� concedido aos servidores da educa��o, foram aprovados em meio � pol�mica do projeto que permite ao estado sacar 70% de todos os dep�sitos judiciais relativos a processos que tramitam no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) para pagar despesas previdenci�rias, de precat�rios, amortiza��o da d�vida com a uni�o e assist�ncia judici�ria. A expectativa do Executivo � de que cerca de R$ 8 bilh�es estejam atualmente sob cust�dia do Judici�rio mineiro. A oposi��o foi mais uma vez a plen�rio dizer que o estado n�o tem dinheiro hoje para pagar os reajustes que est� concedendo.


Na justificativa do projeto dos dep�sitos, o Executivo informa que precisa do recurso em fun��o do d�ficit or�ament�rio. “Caso as medidas n�o sejam aprovadas, corre-se o risco de, a partir de agosto de 2015, haver contingenciamento sobre o pagamento das remunera��es dos servidores p�blicos estaduais, proventos dos inativos e dos repasses para demais poderes”. A oposi��o promete obstruir a vota��o do projeto enquanto tiver for�a.


A principal cr�tica � ao fato de o texto n�o delimitar quais dep�sitos judiciais podem ser usados pelo Executivo. Com isso, a norma poderia ser questionada no Supremo Tribunal Federal, a exemplo do que ocorreu com lei do Paran�. Ainda segundo a oposi��o, a lei federal que trata do tema permite o uso de dep�sitos relativos a processos dos quais o estado seja parte e somente para pagamento de precat�rios e da d�vida fundada.

Os parlamentares apresentar�o emenda trazendo essa delimita��o. J� os parlamentares do PCdoB apresentaram emendas para obrigar o Executivo mineiro a dividir o bolo com os munic�pios. Se as sugest�es forem acatadas, al�m de as prefeituras poderem sacar valores relativos a seus processos, elas ter�o direito a 20% do que for do estado. O bloco governista corre contra o tempo para aprovar o texto e espera conseguir fazer isso na semana que vem.


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