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Estado de Minas

PMDB do Rio n�o endossa rompimento com o governo defendido por Cunha

O presidente da C�mara, n�o tem apoio dos principais l�deres peemedebistas na tese de que o PMDB deve deixar o governo o mais rapidamente poss�vel


postado em 27/07/2015 19:07 / atualizado em 27/07/2015 19:35

(foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
(foto: Antonio Cruz/ Ag�ncia Brasil)

Estado importante para o PMDB por ter o governador, o prefeito da capital e o presidente da C�mara, o Rio � tamb�m s�ntese da divis�o interna do partido.

Apesar das diferen�as verificadas desde a elei��o presidencial de 2014 e que continuam na discuss�o sobre o futuro da rela��o com o governo federal, os peemedebistas fluminenses t�m conseguido preservar a unidade local, o que garantiu a reelei��o do governador Luiz Fernando Pez�o. Para 2016, o esfor�o ser� manter a harmonia na sucess�o do prefeito Eduardo Paes.

Outro ponto de converg�ncia entre os peemedebistas do Rio � a defesa de candidatura pr�pria ao Pal�cio do Planalto em 2018. Paes � um dos nomes mais citados para a disputa.

Em 2014, Pez�o e Paes apoiaram a presidente Dilma Rousseff (PT), enquanto o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, liderou a dissid�ncia que criou o movimento Aez�o, de apoio ao tucano A�cio Neves e ao governador. O ent�o l�der do PMDB na C�mara e hoje presidente da Casa, Eduardo Cunha, anunciou "neutralidade" na disputa nacional e fez campanha para Pez�o.

Rompido com o governo desde 17 de julho, Cunha, investigado na Opera��o Lava Jato, recebeu solidariedade dos companheiros de partido depois que se tornou p�blica a dela��o premiada do consultor J�lio Camargo, que disse ter sido pressionado a pagar US$ 5 milh�es em propina ao deputado.

O presidente da C�mara, no entanto, n�o tem apoio dos principais l�deres peemedebistas na tese de que o PMDB deve deixar o governo o mais rapidamente poss�vel.

Pez�o insiste na "responsabilidade" do PMDB em garantir a sustenta��o do governo. Neste m�s, em jantar com deputados peemedebistas que visitaram as obras da Olimp�ada, vitrine da administra��o de Paes, ele pregou: "A gente ajudou a eleger, tem que ajudar a governar". O governador defende que o PMDB s� deixe o governo em abril de 2018, prazo final de desincompatibiliza��o.

A vis�o de Cunha � oposta. "O que n�o tem condi��o � achar que o PMDB vai ficar no governo at� o �ltimo dia antes das elei��es e depois vai sair com candidatura pr�pria para criticar um governo do qual faz parte", disse ele na semana passada.

A quem o questiona sobre diverg�ncias no partido, Cunha sempre responde: "N�o tomei minha decis�o (de romper com o governo) buscando apoio de quem quer que seja. Diverg�ncias s�o normais". Pez�o tem dito que n�o h� conflito com Cunha.

Mesmo Picciani, que rejeitou apoiar reelei��o de Dilma desde que o PT rompeu com o PMDB-RJ, no in�cio de 2014, � cauteloso quando fala sobre o rumo dos peemedebistas diante da crise pol�tica e econ�mica. "Eu e Leonardo (filho de Picciani, l�der do PMDB na C�mara) fomos � conven��o nacional do PMDB, ano passado, e votamos contra a alian�a com o PT. Foram 41% de votos contra a alian�a. Perdemos, fizemos a dissid�ncia, apoiamos A�cio e elegemos Pez�o. Mas respeito os resultados, n�o defendo rompimento com a presidente Dilma."

Leonardo Picciani reitera o argumento de Cunha de que o rompimento com Dilma foi decis�o pessoal. "Precisamos de tranquilidade institucional, separar o presidente da C�mara do deputado que faz sua defesa. Eduardo Cunha deve ter amplo direito de defesa", disse.

Cunha nega participa��o no esquema de corrup��o da Petrobras e se diz v�tima do governo, que teria direcionado as investiga��es contra ele. Pez�o e o ex-governador S�rgio Cabral, outro aliado de Dilma, tamb�m s�o investigados na Lava Jato, por suspeita de receber dinheiro ilegal na campanha de 2010, segundo o delator e ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Pez�o e Cabral negam o caixa 2 e dizem jamais ter tratado de campanha com Costa. Na semana passada, Cabral, Pez�o e Paes se solidarizaram com Cunha, em rea��o a not�cias de que o haviam criticado pela atitude de romper com o governo federal.


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