Bras�lia - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, admitiu nesta quarta-feira mudan�as no projeto do Or�amento de 2016, por meio de revis�es feitas pelo governo na tramita��o da proposta no Congresso. "Na tramita��o do projeto or�ament�rio, os cen�rios s�o revistos. Faz parte no projeto de tramita��o da lei or�ament�ria que o governo informe as revis�es", disse Barbosa ao ser questionado se o governo poderia enviar um adendo ao projeto, ap�s um pedido de um aditamento por parte do governo para a redu��o do d�ficit ser feito nessa ter�a-feira, 1º, por deputados.
No encontro, apesar dos apelos principais de Barbosa centrarem na manuten��o de vetos da presidente Dilma Rousseff (PT), que podem ser votados hoje, o relator-geral do Or�amento, deputado Ricardo Barros (PP-PR) admitiu, ao lado do ministro, ter recebido press�es para devolver a proposta or�ament�ria, o que n�o ir� ocorrer, segundo o parlamentar. "O Congresso tem absoluta compet�ncia pra consertar o or�amento, jamais devolv�-lo", disse Barros, lembrando ainda que o governo ainda pode alterar a proposta durante a tramita��o.
Antes de deixar o parlamento, Barbosa foi indagado por jornalistas sobre o aumento do limite do faturamento de empresas para o recolhimento do Supersimples, aprovado ontem na C�mara, mas n�o se manifestou.
Levy
O ministro do Planejamento afirmou que � "sempre bom o governo perseguir o resultado prim�rio mais elevado poss�vel" e reafirmou que e equipe econ�mica segue empenhada "na constru��o de medidas de m�dio e longo prazo para melhorar o fiscal do Brasil". Ele voltou a negar diverg�ncias com o ministro Joaquim Levy, da Fazenda. "Estamos (eu e Levy) falando a mesma coisa", disse Barbosa, na C�mara dos Deputados, ap�s reuni�o com a bancada do PP por quase duas horas.
Barbosa disse que a proposta or�ament�ria "foi constru�da por toda equipe econ�mica", com o d�ficit previsto de R$ 30,5 bilh�es em 2016 e rebateu analistas que preveem um rombo maior no Or�amento. "Voc�s tem de perguntar aos analistas. Temos previs�o de receita, estamos confiantes nessa previs�o", afirmou.