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Estado de Minas

Dilma defende cria��o de receitas sem mencionar a palavra 'imposto'

Dilma disse que a medida pode ser necess�ria, ao lado de outras, como cortes de gastos e melhoria da gest�o do governo


postado em 04/09/2015 11:40 / atualizado em 04/09/2015 12:08

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender  nesta sexta-feira a cria��o de receitas para o governo reequilibrar o Or�amento e resolver o d�ficit de R$ 30,5 bilh�es previsto na proposta or�ament�ria para 2016, enviada esta semana ao Congresso. A presidente n�o entrou em detalhes sobre a origem desses recursos, mas evitou mencionar a palavra imposto, evitando  assim rea��es adversas como teve nos �ltimso dias  da oposi��o e at� de integrantes da base aliada.

Na quarta-feira (2), ao comentar a eventual volta da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) – que foi cogitada pelo governo – Dilma disse que n�o gostava do tributo, mas n�o descartou a cria��o de fontes de receita. Hoje, em entrevista a r�dios da Para�ba, Dilma disse que a medida pode ser necess�ria, ao lado de outras, como cortes de gastos e melhoria da gest�o do governo.

“Se a gente quer um Or�amento equilibrado, se a gente quer preservar as pol�ticas, vamos ter de tomar algumas medidas: umas s�o de gest�o, por parte do pr�prio governo. A segunda coisa que vamos fazer: temos que discutir novas fontes de receitas, se a gente quiser manter a lei, obviamente que a gente quer, e tamb�m garantir que o pa�s n�o tenha um retrocesso”, disse.

A presidente tamb�m defendeu a iniciativa do governo de enviar a proposta or�ament�ria com previs�o de d�ficit como uma iniciativa de transpar�ncia. Mas voltou a argumentar que o governo n�o transferiu responsabilidades para o Congresso resolver o problema das contas p�blicas. Segundo Dilma, o governo n�o quer ficar com o d�ficit e quer discutir como conseguir as receitas necess�rias para reequilibrar o Or�amento.

“A responsabilidade � do governo federal, n�s vamos fazer isso e vamos apontar aonde a gente acha que deve ser concentrada essa receita. A gente ainda tem mais dois meses para fazer isso, entre um e dois meses, no m�ximo, podendo chegar at� o fim do ano, porque esse Or�amento � para o ano que vem”, ressaltou.

Dilma disse que o governo “cortou tudo o que poderia ser cortado ou o que poderia esperar”, mas destacou a op��o de n�o reduzir gastos de programas sociais como o Bolsa-Fam�lia e o Minha casa, minha vida. A presidente lembrou que a maior parte do Or�amento n�o � gasta com essas medidas, mas com despesas obrigat�rias. “Por isso, a gente vive falando que tem de ter cuidado quando voc� fica aprovando medidas que elevem a despesa obrigat�ria do governo.”

Perguntada sobre a rela��o com o Congresso Nacional em meio � crise pol�tica e econ�mica que o pa�s atravessa, Dilma disse que a conviv�ncia entre os Poderes est� baseada na Constitui��o Federal, que prev� independ�ncia entre eles, mas de forma harm�nica.

“Podemos divergir, mas temos que dialogar sempre e procurar consensos, isso por um motivo muito simples: pelo bem do Brasil. Independente da diferen�a partid�ria, da vis�o que voc� tenha dessa ou daquela pessoa, o que est� acima de tudo � o Brasil”, acrescentou.

De acordo com a presidente, para al�m das diverg�ncias, � preciso que o Congresso tamb�m tenha preocupa��o com a estabilidade macroecon�mica, pol�tica e social do pa�s ao aprovar ou modificar leis.

“Em uma democracia, � absolutamente natural que haja debate, que haja diverg�ncia, s� h� concord�ncia absoluta na calma dos cemit�rios. Fora da calma dos cemit�rios, as pessoas t�m direito de divergir, de dizer o que pensam. Agora, todo mundo tem de estar orientado por um princ�pio, que � o princ�pio da estabilidade do pa�s”.

Para�ba

Dilma deu entrevista �s r�dios paraibanas Correio 98 FM, de Jo�o Pessoa, e Campina FM, de Campina Grande, antes de seguir para o estado, onde ter� agendas hoje. Ao meio-dia, a presidente participa da entrega de 1.948 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em Campina Grande.

� tarde, Dilma se re�ne com empres�rios paraibanos e, em seguida, participa de mais uma rodada do Dialoga Brasil, uma iniciativa do governo em que a presidente ouve sugest�es de cidad�os para melhoria das pol�ticas do governo.

Com Ag�ncia Brasil


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