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Estado de Minas

Ap�s veto, Temer defende liberar doa��o de empresas para campanhas eleitorais

O vice-presidente trabalha no Senado para aprovar proposta que regularize os financiamentos


postado em 30/09/2015 17:31 / atualizado em 30/09/2015 18:12

Temer defendeu o sistema de doações vetado pela presidente no dia anterior(foto: Alex Silva)
Temer defendeu o sistema de doa��es vetado pela presidente no dia anterior (foto: Alex Silva)
Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff vetar a doa��o de empresas a campanhas, o vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira que est� trabalhando para que o Senado aprove a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que regulariza esse tipo de financiamento.

Historicamente, PT e PMDB sempre divergiram sobre essa quest�o. Enquanto o partido da presidente defende o financiamento p�blico exclusivo de campanhas, o do vice considera adequado um partido receber doa��es empresariais.

Temer, por�m, afirmou que Dilma agiu corretamente ao vetar o trecho do projeto da reforma pol�tica que tratava desse tema, j� que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia decidido no in�cio do m�s declarar inconstitucional o financiamento empresarial de campanhas.

Ele, no entanto, afirmou que a aprova��o de uma mudan�a na Constitui��o "contornaria" a decis�o do Supremo e iria solucionar esse problema. "Eu falei, como presidente do PMDB, que se tentasse aprovar aquela Proposta de Emenda Constitucional que est� no Senado, porque resolve a mat�ria referente a financiamento de campanha, e na verdade, acaba contornando a pr�pria declara��o que o Supremo Tribunal Federal fez, de maneira adequada, referente � inconstitucionalidade da lei", disse.

Oposi��o

Pela manh�, Temer recebeu lideran�as da oposi��o C�mara para conversar sobre o assunto. Os deputados afirmaram que vieram procurar o vice na condi��o de presidente do PMDB e do renomado constitucionalista que ele �. Durante a reuni�o, o vice ligou para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediu para que ele recebesse o grupo.

Na ter�a, Renan recuou da ideia de acelerar a tramita��o da PEC que permite que empresas doem para partidos pol�ticos. Ap�s uma reuni�o com os l�deres das bancadas no Senado, o peemedebista afirmou que n�o havia consenso sobre a mat�ria.


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