
Historicamente, PT e PMDB sempre divergiram sobre essa quest�o. Enquanto o partido da presidente defende o financiamento p�blico exclusivo de campanhas, o do vice considera adequado um partido receber doa��es empresariais.
Temer, por�m, afirmou que Dilma agiu corretamente ao vetar o trecho do projeto da reforma pol�tica que tratava desse tema, j� que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia decidido no in�cio do m�s declarar inconstitucional o financiamento empresarial de campanhas.
Ele, no entanto, afirmou que a aprova��o de uma mudan�a na Constitui��o "contornaria" a decis�o do Supremo e iria solucionar esse problema. "Eu falei, como presidente do PMDB, que se tentasse aprovar aquela Proposta de Emenda Constitucional que est� no Senado, porque resolve a mat�ria referente a financiamento de campanha, e na verdade, acaba contornando a pr�pria declara��o que o Supremo Tribunal Federal fez, de maneira adequada, referente � inconstitucionalidade da lei", disse.
Oposi��o
Pela manh�, Temer recebeu lideran�as da oposi��o C�mara para conversar sobre o assunto. Os deputados afirmaram que vieram procurar o vice na condi��o de presidente do PMDB e do renomado constitucionalista que ele �. Durante a reuni�o, o vice ligou para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediu para que ele recebesse o grupo.
Na ter�a, Renan recuou da ideia de acelerar a tramita��o da PEC que permite que empresas doem para partidos pol�ticos. Ap�s uma reuni�o com os l�deres das bancadas no Senado, o peemedebista afirmou que n�o havia consenso sobre a mat�ria.