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Estado de Minas

Se impeachment for colocado em vota��o, PSDB se colocar� a favor, diz A�cio

"Se o impeachment for colocado em vota��o, (o PSDB) se colocar� favoravelmente �quilo que pensam seus eleitores e n�o s� eles, 60% da sociedade brasileira", afirmou o senador A�cio Neves


postado em 08/10/2015 12:07 / atualizado em 08/10/2015 13:06

Aécio avalia que TCU e TSE deram forma a sentimento de que a presidente Dilma cometeu ilegalidades para se eleger(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
A�cio avalia que TCU e TSE deram forma a sentimento de que a presidente Dilma cometeu ilegalidades para se eleger (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Bras�lia - O presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), afirmou na manh� desta quinta-feira que a decis�o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) de recomendar ao Congresso a reprova��o das contas do governo de 2014 agrava "em muito" a situa��o da presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, TCU e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que no dia anterior abriu uma investiga��o que pode impugnar a campanha de Dilma, deram forma ao sentimento de que a presidente cometeu ilegalidades para se reeleger.

"A partir desse instante, n�o s�o mais as oposi��es que argumentam em rela��o aos crimes cometidos", disse. "O TCU, pela unanimidade seus membros, atesta que a presidente para vencer as elei��es cometeu crime de responsabilidade", completou.

Para o tucano, o PSDB vai aguardar a manifesta��o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em rela��o aos pedidos de impeachment. Segundo ele, se o pedido for colocado em vota��o, o partido ser� favor�vel.

"Se o impeachment for colocado em vota��o, (o PSDB) se colocar� favoravelmente �quilo que pensam seus eleitores e n�o s� eles, 60% da sociedade brasileira", afirmou.

Em semin�rio organizado na C�mara pela oposi��o nesta Quinta-feira para apontar "solu��es para a crise", A�cio disse que o Pa�s n�o tem mais espa�o para quem "faz o diabo" para vencer as elei��es. Para o tucano, a presidente Dilma praticou "a��es criminosas" e a reprova��o de suas contas pelo TCU permite ao Congresso determinar o tipo de san��o que deve aplicar.

"Esse governo viveu com a sensa��o permanente de impunidade. 'Pode-se fazer tudo, que nada acontece'", disse A�cio. "N�o sei as consequ�ncias das decis�es dos tribunais, mas algo j� aconteceu no Brasil. O Brasil n�o ter� mais espa�o para governantes que fa�am o diabo para vencer as elei��es, que descumpram legisla��es aprovadas pelo Congresso Nacional e que usam de ilegalidades ou de a��es criminosas para vencer as elei��es, como apontam alguns dos ind�cios que levaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a abrir uma a��o de investiga��o eleitoral em rela��o � presidente da Rep�blica", afirmou o senador.

A declara��o do tucano faz alus�o � uma frase de Dilma em mar�o de 2013, quando, em Jo�o Pessoa (PB), disse que "podemos fazer o diabo quando � hora de elei��o". Questionado ao final do semin�rio sobre as consequ�ncias da manifesta��o do TCU para um eventual processo de impeachment, A�cio disse que o tipo de san��o a ser aplicada � petista cabe ao Congresso decidir. "O resultado do TCU � uma demonstra��o clara de que a presidente cometeu ilegalidades durante o processo eleitoral e tem que responder por essas ilegalidades, sen�o estar�amos criando um salvo-conduto para a presidente da Rep�blica. Caber� ao Congresso dizer que tipo de san��o ela ter�", afirmou.

"� natural que (quem) cometeu ilegalidades seja responsabilizado por tal", disse o tucano. Ontem, o TCU rejeitou por unanimidade as contas da presidente Dilma de 2014 por causa das chamadas "pedaladas fiscais". Para a oposi��o, a rejei��o abre caminho para que a C�mara abra o processo de impeachment de Dilma.

A expectativa da oposi��o � que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeite na pr�xima ter�a-feira, 13, todos os pedidos, inclusive aquele apresentado pelos juristas H�lio Bicudo e Miguel Reale J�nior. Os opositores, ent�o, devem apresentar recurso para que a decis�o seja tomada pelo plen�rio da Casa, que pode aprovar a abertura do processo de impedimento por maioria simples, 50% mais um dos votos dos deputados presentes na sess�o.


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