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Estado de Minas

Bancada do PMDB no Senado quer retirar Temer do comando do partido

A avalia��o entre alguns senadores � de que ou se chega a um 'entendimento' ou haver� um 'intenso embate' em rela��o � sucess�o de Temer


postado em 25/10/2015 10:31

O adiamento do encontro que decidiria a perman�ncia do PMDB no governo Dilma Rousseff, de novembro para mar�o de 2016, levou integrantes do partido no Senado a defender nos bastidores a substitui��o do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, no comando da legenda. Ele preside o partido desde 2001, tendo sido reconduzido no in�cio de 2013.

Senadores do PMDB consideram que, ap�s quase 15 anos de comando de Temer, ligado � bancada da C�mara, � preciso um rod�zio na c�pula. Isso poder�, inclusive, levar a uma guinada na rela��o com o governo, j� que o partido pretende ter candidato pr�prio na elei��o presidencial de 2018. A avalia��o entre alguns senadores � de que ou se chega a um “entendimento” ou haver� um “intenso embate” em rela��o � sucess�o de Temer.

Uma primeira movimenta��o dos senadores do PMDB para ocupar o comando do partido ocorreu em mar�o deste ano, quando Temer foi al�ado para a articula��o pol�tica do governo. Na ocasi�o, o senador Romero Juc� (RR), terceiro vice-presidente da legenda, chegou a ter o nome colocado como potencial sucessor. As negocia��es, no entanto, n�o avan�aram. Um dos motivos foi o fato de o parlamentar ser o terceiro na linha sucess�ria da legenda, atr�s do primeiro vice, senador Valdir Raupp (RO), e da segunda vice, deputada Iris Ara�jo (GO). Apesar do recuo, Juc� ainda permanece entre os mais cotados pelos colegas do Senado para assumir a legenda.

Ao apetite para retirar do vice o protagonismo na condu��o do partido, juntou-se nestes �ltimos dias o descontentamento de parte dos senadores com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele tem sido apontado como o respons�vel pelos vazamentos de trechos das investiga��es da Opera��o Lava Jato que respingaram no presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e no senador Jader Barbalho (PMDB-PA). A avalia��o � de que, com a medida, Cunha tenta dividir o foco das acusa��es como forma de sobreviver no cargo.

Em sua dela��o � Procuradoria-Geral da Rep�blica, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador de propinas do PMDB, citou, al�m de Cunha e os senadores, o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, ligado ao ex-presidente da Rep�blica Jos� Sarney.

Parte da c�pula do PMDB tinha como prazo para definir o desembarque, ou n�o, do governo o m�s de novembro, quando est� previsto um encontro da legenda em Bras�lia. Na reforma ministerial orquestrada por Dilma no in�cio deste m�s, a bancada da C�mara conquistou os minist�rios da Sa�de, com Marcelo Castro (PI), e de Ci�ncia e Tecnologia, Celso Pansera (RJ).

Nesse novo arranjo, o calend�rio para uma poss�vel debandada foi empurrado para mar�o, quando haver� a conven��o nacional do PMDB. Na ocasi�o, ser�o eleitos os integrantes da dire��o e Executiva Nacional respons�veis por conduzir a legenda nas pr�ximas elei��es municipais, em 2016, e presidencial, em 2018.

Apesar de ter perdido do foco inicial, integrantes de diversos setores do PMDB n�o descartam que o encontro de novembro sirva de palanque para ataques contra o governo Dilma. “Vai ter gente que vai defender o rompimento, mas � natural”, declarou o presidente da Funda��o Ulysses Guimar�es, o ex-ministro Moreira Franco. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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