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Estado de Minas

Avalia��o do governo n�o vai interferir na decis�o sobre impeachment, diz Cunha


postado em 27/10/2015 15:37

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje que o resultado da pesquisa encomendada pela Confedera��o Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, apontando melhora de um ponto percentual na avalia��o do governo (subiu de 7,7%, em julho, para 8,8%, em outubro) n�o pode ser tratada como quest�o para an�lise do pedido de impeachment e n�o vai interferir em sua decis�o.

“N�o se pode misturar. A popularidade ou impopularidade n�o pode ser motivo nem tem de evitar a abertura de um processo.” Cunha, que tem adotado tom cauteloso para falar sobre a peti��o dos partidos que defendem o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, afirmou que n�o tratou do tema na manh� de hoje. Ele confirmou que um posicionamento sobre o pedido deve ser anunciado no pr�ximo m�s.

“Impeachment tem de ser tratado objetivamente, em fun��o da responsabilidade, do descumprimento da lei e da Constitui��o. Caso contr�rio, vira uma somente uma quest�o pol�tica.”


A pesquisa do MDA mostrou tamb�m que 70% dos entrevistados reprovam o governo. Na pesquisa anterior, o percentual alcan�ou 70,9%. Cunha admitiu que as press�es pol�ticas tendem a aumentar com a manuten��o do n�vel de aprova��o abaixo dos 10%, mas sinalizou que sua decis�o n�o ser� impactada por isso.

Eduardo Cunha acrescentou que a impopularidade “e sua consequente crise econ�mica” afeta diretamente a governabilidade, j� que, com n�veis de aprova��o mais altos, o governo teria mais facilidade para “colocar suas mat�rias em vota��o e venc�-la”.

Segundo ele, a C�mara tem dado sinais claros de que quer colaborar para “desanuviar o ambiente econ�mico ruim”. O deputado citou o projeto elaborado por deputados que trata da securitiza��o da d�vida da Uni�o, que permitir� uma renegocia��o de d�bitos.
Saiba Mais

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“� papel da C�mara tentar resolver os problemas iminentes que possam existir. N�o � aumentar a governabilidade. � poder dar condi��es de apreciar mat�rias que possam ter como resultado final a melhoria do ambiente. � o que estamos tentando fazer.” Afirmou, por�m, que o caminho n�o ser� o da retomada da CPMF.

Governadores e prefeitos devem intensificar as negocia��es com o Planalto para garantir o recebimento de parte da arrecada��o caso a contribui��o seja aprovada.

“N�o � CPMF que vai resolver. Precisamos mudar o ambiente econ�mico e a CPMF, longe de mudar o ambiente econ�mico, ainda vai onerar mais a economia para, justamente, diminuir o espa�o de crescimento. Prefeitos e governadores ter�o uma ´CPMF´com o projeto de repatria��o”, destacou.

O projeto de repatri��o � um dos itens da pauta de vota��es desta semana no plen�rio da C�mara. A proposta, que j� foi aprovada por uma comiss�o especial, regulariza a situa��o de recursos e ativos n�o declarados depositados no exterior.

Agenda econ�mica

L�der do governo na C�mara, o deputado Jos� Guimar�es (CE) informou que, al�m da repatria��o, o governo tamb�m quer avan�ar com a discuss�o sobre a Desvinvula��o de Receita da Uni�o (DRU). Segundo ele, aa mat�ria ser� votada at� quinta-feira na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a.

De acordo com Guimar�es, o Congresso tem de estar preocupado com a aprova��o de mat�rias da agenda econ�mica e n�o perder o foco com resulados de pesquisas como a divulgada hoje. "A baixa popularidade afeta a governabilidade, mas n�o � motivo para qualquer outro gesto al�m do que estamos conversando. Temos de apressar o passo, retomar a aprecia��o das mat�rias econ�micas e o crescimento da economia brasileira", disse Guimar�es.

Conforme o l�der, n�o h� novidades no resultado da pesquisa. "O que me deixou alegre e satisfeito foram os n�meros sobre o governo Dilma e sobre o futuro pol�tico do ex-presidente Lula."


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