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Estado de Minas

Para governo, vice quis se cacifar e dar sinal ao mercado

Na avalia��o de ministros do PT, o encontro foi mais um ingrediente para entornar o caldo da rela��o entre Dilma e o vice Michel Temer


postado em 18/11/2015 09:01 / atualizado em 18/11/2015 10:08

Bras�lia - O governo avalia que o congresso do PMDB teve o objetivo de dar um sinal para o mercado de que o partido est� preparado para assumir o poder, caso haja o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na avalia��o de ministros do PT, o encontro foi mais um ingrediente para entornar o caldo da rela��o entre Dilma e o vice Michel Temer.

Apesar do discurso para consumo externo de que tudo j� era esperado, a presidente n�o gostou das cr�ticas ao governo no momento em que as amea�as referentes a seu afastamento v�m refluindo. Mesmo assim, ela n�o conversou com Temer depois do congresso do PMDB.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi o �nico que telefonou para Temer ap�s o encontro do partido. Levy elogiou o programa do PMDB, intitulado "Uma Ponte para o Futuro", embora a plataforma contenha duras cr�ticas � pol�tica econ�mica.

Para o comandante da economia, mesmo as propostas mais pol�micas do PMDB, como a de reforma da Previd�ncia Social - com idade m�nima de 65 ou at� 67 anos para mulheres e homens terem direito ao benef�cio - s�o "importantes" para a fase do p�s-ajuste fiscal. Levy tamb�m gostou da ideia de permitir que as conven��es coletivas de trabalho prevale�am sobre as normas legais.

Temer e Levy t�m conversado muito e feito dobradinhas no governo. Agora, o vice admite at� aceitar a Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF), desde que por um per�odo transit�rio. Temer sempre foi contra a CPMF.

A plataforma do PMDB ainda passar� pelo crivo das se��es do partido nos Estados e ser� votada na conven��o nacional da sigla, em mar�o de 2016. Para o senador Roberto Requi�o (PMDB-PR), o documento - escrito pelo ex-ministro da Fazenda Delfim Netto e pelo ex-secret�rio de Pol�tica Econ�mica Marcos Lisboa - enfrenta muitas resist�ncias porque n�o reflete o pensamento da legenda.

"O PMDB n�o pode ser s� o partido da governabilidade. Tem de ser o partido da transforma��o do Pa�s", afirmou o senador Romero Juc� (RR), relator das propostas.

Logo na introdu��o, o programa observa que "o Brasil encontra-se em uma situa��o de grave risco" e faz um diagn�stico sombrio. "Dadas as condi��es em que estamos vivendo, tudo parece se encaminhar para um longo per�odo de estagna��o", diz um dos trechos.

Em jantar na casa da senadora Marta Suplicy (SP), na segunda, 16, Temer minimizou o mal-estar no Planalto com o lan�amento do programa, alegando ter apresentado as propostas para Dilma antes da divulga��o. "Se o governo quiser adotar as ideias do PMDB, �timo, vamos aplaudir", disse ele.


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