
No editorial, Falc�o reitera as cr�ticas ao senador petista, dizendo que � inquestion�vel que ele traiu a confian�a do PT, do governo Dilma, de quem era l�der no Senado, e frustrou o seu pr�prio eleitorado. "Todos sabemos que h� uma seletividade nas investiga��es da Lava Jato, como tamb�m s�o n�tidas as manobras para criminalizar o PT como institui��o", diz o presidente do Partido dos Trabalhadores, argumentando que h� morosidade e parcialidade nos casos do mensal�o do PSDB e no esc�ndalo conhecido como trensal�o em S�o Paulo. E volta � carga: "Nada disso, contudo, exime o senador do delito de usar seu cargo em benef�cio pr�prio, com preju�zos para o PT, o governo e o pr�prio Pa�s, sobretudo ao cogitar o suborno e a fuga de um criminoso que estaria colaborando com a Justi�a."
Na sexta, a Executiva petista vai tratar da abertura de um processo disciplinar contra o senador, com base no que Falc�o classifica de comportamento antipartid�rio e anti�tico. Segundo informa��es de membros da legenda, a decis�o, contudo, ter� de passar pelo crivo do Diret�rio Nacional, que � a inst�ncia que dar� a palavra final sobre o futuro do senador petista.
No texto divulgado no site da legenda, Rui Falc�o diz que embora haja controv�rsias sobre se a Suprema Corte poderia ordenar a pris�o de um senador sem que estivesse configurado o flagrante de um crime inafian��vel, o Senado Federal decidiu validar essa decis�o. "Trata-se de tema complexo, que envolve interpreta��es da Constitui��o, mas ao PT interessa separar o joio do trigo." Em outro trecho, defende-se das cr�ticas que recebeu pela nota de rep�dio a Delc�dio, divulgada ap�s a sua pris�o, classificando-as de injustas.
"A Constitui��o assegura aos parlamentares imunidade para defesa de ideias, programas e atividades pol�tico-partid�rias, por�m, n�o se pode estend�-la a pr�tica de atos delituosos, hip�tese em que a imunidade, inviol�vel, converte-se em impunidade, a ser combatida sempre. Se queremos fazer recuar a ofensiva conservadora desfechada contra o PT, urge tamb�m combater, com rigor, o oportunismo, o personalismo e o relaxamento da vigil�ncia contra comportamentos antipartid�rios que vicejam entre n�s", justifica o presidente nacional do PT.