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Estado de Minas

Doleiro � denunciado por fraude em precat�rio

Alberto Youssef teria oferecido R$ 3 milh�es para favorecer pagamento de precat�rio � a construtora UTC/Constran


postado em 02/12/2015 10:37 / atualizado em 02/12/2015 10:53

S�o Lu�s - O doleiro Alberto Youssef e o ex-secret�rio da Casa Civil maranhense Jo�o Guilherme Abreu foram denunciados � Justi�a pelo Minist�rio P�blico do Estado por envolvimento em fraude no pagamento de um precat�rio. Segundo a den�ncia, Youssef ofertou R$ 3 milh�es em propina a servidores p�blicos estaduais para que a construtora UTC/Constran "furasse" a fila de pagamento dos precat�rios do Tribunal de Justi�a do Maranh�o e recebesse um t�tulo de d�vida p�blica no valor de R$ 113,3 milh�es.

A den�ncia foi oferecida pela 5.ª Promotoria Criminal do Maranh�o e, por correr em segredo de Justi�a, o Minist�rio P�blico informou que a promotora respons�vel n�o vai se manifestar sobre o caso envolvendo a UTC.

Al�m do doleiro e do ex-secret�rio maranhense, tamb�m foram denunciados Rafael �ngulo Lopez e Adarico Negromonte Filho, apontados como "funcion�rios" de Youssef, e o corretor Marco Antonio Ziegert. Adarico � irm�o do ex-ministro das Cidades M�rio Negromonte.

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que chegou a ser apontada como suspeita no caso, ficou de fora da den�ncia.

Assinada pela promotora Lise de Maria Brand�o de S� Costa, a den�ncia afirma que o acerto para pagamento da propina foi feito entre Youssef, Ziegert e Abreu, mas que coube a �ngulo e Adarico entregar os valores. �ngulo teria feito duas entregas diretamente ao ex-secret�rio - acusado de corrup��o passiva - no Pal�cio dos Le�es, sede do governo estadual.

�ngulo admitiu ainda que levava ma�os de dinheiro presos ao corpo e em mei�es de futebol e que, em uma das entregas, ele e Adarico chegaram a transportar, cada um, R$ 300 mil em notas de R$ 100.

Al�m de pedir que os denunciados respondam por corrup��o, o Minist�rio P�blico requereu que 14 testemunhas sejam ouvidas, entre elas o empres�rio Ricardo Pessoa, dono da UTC, que teria pedido para Youssef interceder no caso e que posteriormente tamb�m se tornou um dos delatores da Opera��o Lava Jato.

Pris�o

Em mar�o de 2014, Youssef estava no Maranh�o para acertar detalhes do pagamento quando foi preso em um quarto de hotel pela Pol�cia Federal durante uma das primeiras a��es da Opera��o Lava Jato. Youssef chegou a dar dinheiro, poucas horas antes de ser detido, para Ziegert, que estava em outro quarto no mesmo hotel e saiu sem ser visto pela pol�cia.

O doleiro foi um dos primeiros investigados e fazer acordo de dela��o premiada com a for�a-tarefa da Lava Jato.

No ano passado, o processo relativo ao caso UTC/Constran iniciou sua tramita��o no Superior Tribunal de Justi�a (STJ), uma vez que Roseana Sarney - suspeita de negociar com o doleiro Alberto Youssef - tinha foro privilegiado por ser governadora do Maranh�o.

Ap�s a ren�ncia de Roseana ao cargo, em dezembro de 2014, o processo foi enviado para o Tribunal de Justi�a do Maranh�o. O nome da ex-governadora chegou a ser citado uma vez na den�ncia, quando o Minist�rio P�blico relembrou que o inqu�rito come�ou no Superior Tribunal de Justi�a.

Defesa


Os advogados do ex-secret�rio da Casa Civil do Maranh�o Jo�o Guilherme Abreu, Aldenor Rebou�as e Vinicius Berredo, n�o atenderam �s liga��es da reportagem. O advogado do doleiro Alberto Youssef, Ant�nio Figueiredo Basto, n�o foi localizado em seu escrit�rio. O Estado tamb�m n�o conseguiu localizar os representantes legais de Rafael �ngulo, Adarico Negromonte Filho e Marco Antonio Ziegert.


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