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Estado de Minas

Aliado de Temer, ministro da Avia��o diz que vai deixar o governo

O ministro Eliseu Padilha anunciou a correligion�rios que deve se encontrar com a presidente na pr�xima segunda-feira (7) para entregar a carta de exonera��o


postado em 04/12/2015 11:02 / atualizado em 04/12/2015 17:31

Eliseu Padilha (D) é um dos principais aliados de Temer, que tem se mantido alheio ao debate público sobre o impeachment de Dilma (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Eliseu Padilha (D) � um dos principais aliados de Temer, que tem se mantido alheio ao debate p�blico sobre o impeachment de Dilma (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )

A presidente Dilma Rousseff (PT) est� na imin�ncia de sofrer a primeira baixa na equipe ministerial ap�s deflagrado o processo de impeachment na C�mara dos Deputados. O ministro da Avia��o Civil, Eliseu Padilha (PMDB), um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB), disse a correligion�rios que vai deixar o governo.

Padilha teria tentado entregar a carta de exonera��o do cargo nessa quinta-feira (3) � Presidente. No entanto, n�o conseguiu uma brecha na agenda presidencial. O encontro para comunicar � presidente que vai deixar o governo deve acontecer na pr�xima segunda-feira (7).

Temer

Segundo na linha sucess�ria da Presid�ncia da Rep�blica, o vice-presidente Michel Temer  tem evitado de participar das principais discuss�es com integrantes da c�pula do governo e de se posicionar publicamente sobre a instaura��o do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

A avalia��o inicial das lideran�as do PMDB da Casa � de que o momento � de "cautela", uma vez que a quest�o ainda precisa ter seus desdobramentos na C�mara, onde o processo dever� ser discutido inicialmente.

Nos bastidores, a c�pula do PMDB diz que � preciso "descolar" do presidente da C�mara, Eduardo Cunha, neste momento. Mas avalia que n�o pode ficar alheia a ponto de se distanciar muito de uma solu��o para o caso. A busca � pela equidist�ncia.

N�o por acaso, Temer, Renan e o segundo vice-presidente do Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), se reuniram logo ap�s o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), definir o in�cio do processo. No encontro, segundo relatos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), considerou que o momento � de se ter "sobriedade" e "seriedade".

Seguindo a estrat�gia de se afastar das discuss�es sobre o tema, Temer deixou Bras�lia na tarde dessa quinta-feira (3) e foi para S�o Paulo, deixando a sua cadeira vaga na reuni�o organizada pelos ministros da coordena��o pol�tica, em que se discutiu os caminhos que dever�o ser enfrentados com a deflagra��o do processo de afastamento de Dilma.

Segundo relatos, Temer fez apenas uma an�lise pol�tica do momento atual, n�o se adentrando em quest�es jur�dicas, que dever�o ser encampadas pela equipe da presidente. A reuni�o entre Dilma e Temer durou cerca de 20 minutos e foi a primeira ap�s Cunha anunciar que daria prosseguimento ao processo de impeachment.

No encontro com Dilma, o vice-presidente tamb�m aconselhou a petista a n�o entrar em confronto direto com Cunha. Ao negar ter praticado "atos il�citos" em sua gest�o, Dilma ressaltou que recebeu com "indigna��o" a decis�o do deputado. Ela tamb�m negou ter havido qualquer tipo de negocia��o com Cunha na tentativa de evitar o impeachment em troca de poup�-lo no Conselho de �tica, onde responde a processo por quebra de decoro.

Em entrevista realizada nessa quinta-feira (3), Cunha rebateu Dilma e afirmou que ela "mentiu � Na��o" e que ao contr�rio das declara��es dela, houve negocia��es com integrantes do grupo de deputado mais pr�ximos a ele. "Dilma pediu aprova��o da CPMF em troca de votos do PT no Conselho de �tica", afirmou Cunha.


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