
O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), associou a presidente Dilma Rousseff o que ele classificou de “maior esc�ndalo de corrup��o do mundo”. Cunha se referia �s investiga��es de desvios de recursos e pagamento de propina em contratos da Petrobras. “N�o me sinto atingido pelas palavras da presidente e lamento que o maior esc�ndalo de corrup��o, de desvio de dinheiro p�blico do mundo esteja na maior empresa do governo dela, dirigida por ela desde 2003, seja como ministra, seja como presidente do conselho [de administra��o], ou seja, como presidente da Rep�blica”, disse o peemedebista em nota.
Mais cedo, Dilma j� havia dito que o processo de impeachment instaurado contra ela “n�o tem fundamento”. E mais: segundo ela o pedido � resultado de um movimento sistem�tico que tenta questionar o resultado leg�timo das elei��es. "Esse movimento atingiu seu �pice esta semana quando se prop�s um pedido de impeachment", disse. "N�o tem fundamento o processo do meu impedimento, eu vou fazer a defesa de meu mandato com todos os instrumentos previstos em nosso Estado democr�tico de direito."
A presidente repetiu os argumentos de seu pronunciamento feito na quarta-feira quando o processo foi aberto pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e disse que as raz�es do pedido de impeachment s�o "inconsistentes e improcedentes". "N�o cometi nenhum ato il�cito. N�o tenho conta na Su��a", repetiu Dilma, em uma refer�ncia a Cunha, que est� sendo investigado por contas ilegais no pa�s europeu.
Cunha e Dilma vem trocando alfinetadas p�blicas desde que o peemedebista anunciou o acolhimento do pedido de impeachment contra a presidente. Em entrevista nessa quinta-feira, o deputado acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de "ter mentido � na��o" durante pronunciamento � imprensa, na noite dessa quarta-feira. Na fala da petista, ela destacou den�ncias em que o parlamentar � acusado, por exemplo, de ter contas n�o declaradas em para�sos fiscais e de “chantagear” governo para evitar o processo contra ele no Conselho de �tica.
