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Estado de Minas

Para presidente do PMDB do Rio, partido deve chegar ao Planalto 'pelo voto'

Na disputa interna do PMDB, Jorge Picciani age em oposi��o ao vice-presidente Michel Temer e ao grupo pr�-impeachment.


postado em 08/12/2015 10:14

Advers�rio da presidente Dilma Rousseff na campanha pela reelei��o em 2014, o presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani, est� agora no comando do grupo contr�rio ao impeachment e afirma que oito dos nove deputados eleitos pelo partido no Estado votar�o a favor do governo quando a decis�o chegar ao plen�rio da C�mara. A exce��o � o presidente da Casa, Eduardo Cunha, isolado no PMDB do Rio desde que anunciou o rompimento com o governo, em julho. Picciani atua ao lado do governador Luiz Fernando Pez�o e do prefeito Eduardo Paes, aliados de longa data de Dilma, mas � ele quem tem influ�ncia sobre a maior parte dos parlamentares.

Na disputa interna do PMDB, Picciani age em oposi��o ao vice-presidente Michel Temer e ao grupo pr�-impeachment. "Quero que o PMDB chegue � Presid�ncia da Rep�blica, mas pelo voto e n�o tirando a presidente do cargo. Sou de uma escola em que, depois que o povo se pronuncia, a gente respeita o resultado", disse Picciani na segunda-feira, antes de vir a p�blico carta de Temer em que o vice diz ter sido "menosprezado" por Dilma. "Nitidamente h� articula��o dentro e fora do PMDB para fazer de Temer presidente da Rep�blica. Ele (Temer) n�o atua, mas tem permitido esse movimento. Eu estou no lado que defende o mandato da presidente e a democracia."

Um dos principais esteios de Dilma, o PMDB-RJ aposta na derrubada do impeachment para ganhar espa�o no comando nacional do partido. O Rio tem o maior n�mero de deputados da legenda (9) seguido de Minas Gerais (7) e Santa Catarina (6). Os peemedebistas do Rio querem fazer de Paes o candidato do partido � Presid�ncia da Rep�blica.

Al�m de Jorge Picciani, o ex-governador S�rgio Cabral - que atua nos bastidores desde que deixou o Pal�cio Guanabara, em abril do ano passado, com baix�ssimos �ndices de popularidade - tem forte influ�ncia nos deputados do PMDB fluminense. Embora tenha estimulado o movimento Aez�o, liderado por Picciani, que pregou o voto no tucano A�cio Neves para presidente e na reelei��o de Pez�o, Cabral integra o grupo contr�rio ao impeachment.

Pai do l�der do partido na C�mara, Leonardo Picciani, o presidente do PMDB-RJ disse acreditar que "100% dos deputados do PMDB na comiss�o especial que analisar� o impeachment ser�o contra a sa�da da presidente Dilma". O grupo de dissidentes do PMDB que defendem a sa�da de Dilma reivindica espa�o no colegiado. Picciani disse que o filho n�o teme a rebeli�o de deputados favor�veis ao impeachment, que passaram a defender a destitui��o de Leonardo da lideran�a do partido. "O l�der � a express�o da maioria", diz Picciani pai. Na vota��o do plen�rio, Picciani tamb�m afirma que "os votos do PMDB do Rio ser�o em defesa da presidente.

Um dos mais pr�ximos aliados de Dilma, Pez�o participa nesta ter�a-feira, 8, de duas reuni�es com a presidente em Bras�lia: uma com todos os governadores, para discutir a epidemia de zika v�rus, e outra pol�tica, sobre o processo de impeachment. Articulador de reuni�es anteriores em defesa da presidente, o governador do Rio desta vez n�o est� � frente da articula��o pr�-Dilma, embora continue a se manifestar com veem�ncia contra o impeachment. Pez�o enfrenta grave crise econ�mica no Estado e passou a segunda-feira, 7, em reuni�es para tentar viabilizar o pagamento da segunda parcela dos sal�rios dos servidores estaduais e do 13º sal�rio, programado para 17 de dezembro.


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