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Estado de Minas

Gabrielli diz que conclus�o do TCU sobre Pasadena '� fic��o'


postado em 25/12/2015 18:31 / atualizado em 25/12/2015 19:05

Sérgio Gabrielli(foto: Antônio Cruz/ABr )
S�rgio Gabrielli (foto: Ant�nio Cruz/ABr )
S�o Paulo - O ex-presidente da Petrobras Jos� S�rgio Gabrielli chamou de 'fic��o' a conclus�o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) de que a compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA, causou preju�zo. Em depoimento � Pol�cia Federal, dia 9 de dezembro, em Bras�lia, Gabrielli afirmou que o TCU n�o levou em conta os pre�os de mercado da �poca, em 2006. "Que afirma que a Tomada de Contas realizada pelo TCU e que aponta que a compra da Refinaria causou preju�zo � uma fic��o; que considera uma fic��o pelo fato de que o TCU tomou em conta para considerar o preju�zo o valor definido ap�s a decis�o judicial e em compara��o a uma planilha elaborada pela Consultoria Muse Stancil, sem levar em conta os pre�os de mercado da �poca."

O TCU apontou les�o de US$ 792 milh�es � Petrobras no neg�cio de Pasadena. Gabrielli disse que j� era presidente da estatal quando houve a aquisi��o da Refinaria.

Segundo Gabrielli, a consultoria foi realizada a pedido da pr�pria Petrobras. "Afirma que se os dados desta planilha fossem tomados para outros casos, a aquisi��o teria sido pela metade do menor valor de transa��o da �poca; que o declarante foi responsabilizado nesta Tomadas de Contas feita pelo TCU."

O ex-presidente da Petrobras disse que, al�m dele, toda a Diretoria Executiva da Petrobras foi responsabilizada. "Ningu�m do Conselho de Administra��o, al�m do pr�prio declarante, foi responsabilizado por esta aquisi��o; � �poca da aquisi��o da Refinaria o Conselho de Administra��o da Petrobras era presidido pela atual Presidente da Rep�blica Dilma Rousseff; em raz�o dos altos valores de compra das refinarias dos Estados Unidos na �poca da aquisi��o da Refinaria de Pasadena, a Petrobras buscou adquirir uma refinaria que n�o estivesse com investimentos j� realizados para processar o petr�leo pesado brasileiro, conhecido coma Marlim; � �poca da aquisi��o nenhuma das unidades t�cnicas da Petrobras encarregada de avaliar as condi��es da Refinaria desaconselhou a sua aquisi��o; alguns setores apontaram problemas quanto �s condi��es f�sicas da Refinaria, de opera��o e meio ambiente."

Ele defendeu a opera��o. "Que acredita que a aquisi��o da Refinaria foi um bom neg�cio na �poca para a Companhia." Recorreu �s dificuldades da economia americana para explicar o rombo em Pasadena. "Deu preju�zo com a chegada da crise nos Estados Unidos'.

Segundo o ex-presidente da Petrobras "desde o ano de 2013 a Refinaria voltou a ser lucrativa para a Petrobras'.

"Somente agora com as den�ncias � que tomou conhecimento que a compra desta Refinaria gerou vantagens indevidas a agentes pol�ticos e funcion�rios da Petrobras; Que n�o recebeu qualquer press�o ou solicita��o externa a fim de que a Petrobras realizasse a compra desta Refinaria."

Jos� S�rgio Gabrielli falou das pol�micas cl�usulas do contrato de Pasadena. "A compra se deu sem que a Diretoria e o Conselho de Administra��o tivessem o conhecimento de duas cl�usulas do contrato; que a primeira delas � a cl�usula put option, que determina que um dos s�cios compre a parte do outro em caso de desaven�a que inviabilize a manuten��o da sociedade; que a segunda cl�usula, denominada cl�usula Marlim, determinava uma rentabilidade m�nima para os s�cios estrangeiros, uma vez que o petr�leo a ser processado era petr�leo brasileiro; que afirma que estas duas cl�usulas jamais foram utilizadas pela empresa parceira da Petrobras, a Astra Oil; que, ainda que fossem do conhecimento da Diretoria e do Conselho de Administra��o, o declarante acredita que estas duas cl�usulas n�o teriam inviabilizado a compra da Refinaria, uma vez que esta compra estava adequada ao plano estrat�gico da Companhia; que no ano de 2007 se iniciou um lit�gio entre a Petrobras e a Astra Oil; que o motivo deste lit�gio foram as desaven�as entre a Petrobras e a Astra Oil quanto a crit�rios de operacionaliza��o da Refinaria; Que este lit�gio resultou no desfazimento da sociedade em junho de 2012, decorrente de uma decis�o do Poder Judici�rio dos Estados Unidos."

Gabrielli afirmou ao delegado da PF Jos�lio Azevedo de Sousa que 'n�o passou qualquer orienta��o' ao ent�o diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerver� 'no sentido de que a compra deveria ser feita de qualquer maneira pois era de interesse da Presid�ncia da Companhia'.


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