
“O Marcos manifestou a disposi��o de ajudar na investiga��o, como j� colaborou em oportunidades anteriores, desde que, de fato, o Minist�rio P�blico Federal se disponha a fazer um acordo de dela��o premiada, no qual ele obtenha os benef�cios legais, j� que nas vezes anteriores, ele colaborou com a PGR [Procuradoria Geral da Rep�blica], mas acabou n�o tendo nenhum benef�cio”, disse.
“Em setembro de 2012, ele [Marcos Val�rio] prestou depoimento � PGR, no qual narrou fatos que agora, no final do ano, a Opera��o Lava Jato apurou, por ocasi�o da pris�o do Jos� Carlos Bumlai. Quando o Marcos j� tinha narrado outros epis�dios relativos a empr�stimos feitos ao PT, como o envolvimento da Schahin. Isso n�o tinha sido objeto de investiga��o quando ele prestou o depoimento”, afirmou o advogado.
De acordo com a defesa, Marcos Val�rio est� “� disposi��o" para colaborar, desde que se fa�a com ele o acordo que permita obter os benef�cios que a lei atribui a quem faz dela��o premiada. Marcelo Leonardo disse que n�o h� prazo para o fim das conversas. Sobre o que ser� negociado, o advogado se limitou a dizer que � “o que est� na lei", acrescentando que pode haver progress�o de pena, progress�o de regime.
Segundo o advogado, a lei garante benef�cios mesmo para a pessoa que j� foi condenada. Marcos Val�rio foi condenado a 37 anos de pris�o na A��o Penal 470, o processo do chamado mensal�o. Ele cumpre pena em Minas Gerais.