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Estado de Minas

Conven��o do PMDB deve estipular prazo para rompimento com o governo

Sem condi��es de aprovar de imediato uma decis�o mais radical, a ala oposicionista garante ter acordo para dar uma esp�cie de aviso pr�vio para Dilma Rousseff


postado em 12/03/2016 06:00 / atualizado em 12/03/2016 07:46

O primeiro passo para o rompimento oficial do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) deve ser dado neste s�bado na conven��o nacional que vai reconduzir o vice-presidente Michel Temer ao comando da legenda. Sem condi��es de aprovar de imediato uma decis�o mais radical, a ala oposicionista garante ter acordo para dar uma esp�cie de aviso pr�vio para a petista. O plano � aprovar um prazo de at� 30 dias para a dire��o partid�ria pautar e votar uma consulta sobre a perman�ncia ou n�o na administra��o, com a devida entrega dos cargos nos minist�rios. Os mais moderados, por�m, dizem que as mo��es aprovadas n�o ter�o validade.

O deputado federal L�cio Vieira Lima (PMDB-BA) disse n�o ter d�vida de que o prazo ser� aprovado. “Estamos articulando esse acordo que agrada as correntes de quem est� no governo e, para quem quer a sa�da, j� marca um prazo”, afirmou. Para o peemedebista, dentro desses 30 dias o sentimento de rompimento deve crescer. “N�o tenho d�vida disso. O governo j� acabou, n�o tem mais for�a. � s� uma quest�o de tempo.”

Segundo o deputado Darc�sio Perondi (PMDB-RS), o desembarque do governo ser� aprovado por aclama��o. “Na pr�tica, ser�o 30 dias para chamar ministros e o diret�rio, sentar e conversar. O PMDB pode morrer com o PT se n�o desembarcar e tem essa responsabilidade hist�rica com o pa�s. � o maior partido, com mais parlamentares, sabe que a crise � verdadeira e tem um vice que pode assumir. O PMDB n�o pode fugir deste momento hist�rico”, afirmou.

Segundo um aliado de Temer, n�o � inten��o do vice-presidente, de quem seria essa prerrogativa, colocar o assunto rompimento em vota��o. O l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), diz que n�o pode haver esse tipo de vota��o, pois o estatuto do partido n�o permite colocar em discuss�o assuntos que n�o estiverem na pauta. J� Darc�sio Perondi afirma que isso vale apenas para as reuni�es extraordin�rias e, no caso de hoje, como trata-se de uma ordin�ria, podem haver decis�es que n�o estavam pautadas.

Para Eun�cio Oliveira, muitas mo��es contr�rias ao governo devem ser aprovadas, mas elas n�o s�o suficientes para romper com Dilma. “Mo��o � como um discurso, quando n�o consta da pauta � apenas um posicionamento, n�o tem efeito pr�tico. A n�o ser que se convoque o diret�rio para este fim, tem zero efeito, n�o consta nem em ata”, disse. Segundo o senador, 40% da bancada na C�mara s�o contra a perman�ncia do PMDB no governo, mas isso n�o foi suficiente para que eles conseguissem eleger um l�der contr�rio � alian�a.

Apesar da postura mais neutra, o l�der Eun�cio Oliveira recebeu ontem o l�der do DEM no Senado Agripino Maia em sua casa e deu mais uma mostra de que o PMDB est� se aproximando da oposi��o. “Pela primeira vez estamos vendo uma converg�ncia de partidos, independentemente de ser base ou oposi��o, para buscar alternativas para o pa�s. N�o � para salvar ou tirar a Dilma, o governo n�o tem muito mais o que discutir, � para ter um discurso a favor do Brasil”, disse.


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