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Estado de Minas

Cunha quer apressar processo do impeachment para tir�-lo de cena, diz Wagner

O ministro da Casa Civil avaliou que o presidente da C�mara se move "por raiva" e atribui � presidente Dilma Rousseff as investiga��es contra ele


postado em 14/03/2016 18:13 / atualizado em 14/03/2016 18:19

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse, em entrevista nesta segunda-feira, 14, que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer apressar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff para tir�-lo da cena, j� que o processo pela cassa��o dele est� em andamento. "Ele deve estar com pressa para ver se ele sai de cena", declarou o ministro, ao lembrar que Cunha usou como "trunfo" o fato de conduzir o processo.

Para o ministro Wagner, Cunha se move "por raiva". Na opini�o do ministro, o presidente da C�mara atribui � presidente Dilma responsabilidades sobre as investiga��es contra ele, o que n�o faz sentido. "Ele acha que foi a presidente Dilma quem o atrapalhou, como se ela tivesse poder sobre a Pol�cia Federal, o Supremo Tribunal Federal ou o Minist�rio P�blico". "E o troco que ele quer dar �: a senhora vai antes de mim".

Jaques Wagner lembrou que o impeachment tem um rito, que vai ser cumprido. "E n�s vamos trabalhar para barrar o impeachment na C�mara", declarou ele, ao explicar que, para reverter isso, o governo vai conversar, conversar e conversar". E emendou: "vou falar para o deputado e mostrar que quem est� se iludindo que esse processo (de impeachment) corrige o Brasil, est� enganado. Esse processo vai parar o Brasil o resto do ano". Para ele, "est�o banalizando coisas que deveriam ser nobres. Na democracia n�o tem nada mais sagrado do que voto popular. E eu vou voltar a dizer, impeachment n�o � rem�dio nem para crise econ�mica, nem para impopularidade, e est�o querendo usar desta forma. N�o vai dar bom negocio. Isso � que eu acho um absurdo".

Para o ministro da Casa Civil, "o clamor da rua n�o deveria repercutir no processo de impeachment". E explicou: "no processo de impeachment do Collor (ex-presidente Collor), era claro um processo de corrup��o atribu�do ao presidente da Rep�blica. No caso dela, n�o h� nenhum aspecto de crime de responsabilidade atribu�do � presidente Dilma. � um artif�cio pela impopularidade dela, pela crise econ�mica, de querer usar uma ferramenta que � constitucional, que deveria ser da exce��o da exce��o. N�o se pode todo dia querer usar isso, porque, sen�o, vai virar bagun�a total".

O ministro lembrou que "democracia depende de regras est�veis e perenes e, quando voc� come�a a fazer manifesta��o na democracia, voc� vai jogando a democracia no lixo". Para ele, isso � usar a ferramenta do impeachment ao seu interesse.


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