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Estado de Minas

Semiparlamentarismo � arranjo que deixa de fora a sociedade, diz l�der do PSDB


postado em 14/03/2016 20:07 / atualizado em 14/03/2016 20:12

O l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB), afirmou nesta segunda-feira, 14, em plen�rio que a ado��o do semiparlamentarismo � um arranjo que deixa de fora a sociedade da decis�o sobre quem vai comandar o Pa�s. O tucano disse que n�o vai aceitar "esse tipo de manobra". O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articula a vota��o de uma proposta que reduziria os poderes da petista em governar, mas mantendo-a na Presid�ncia.

Uma das solu��es endossadas por Renan seria dar ao vice-presidente Michel Temer o cargo de primeiro-ministro, ou seja, aquele que teria como atribui��o gerir a m�quina p�blica.

"N�o � poss�vel que se cometa esse erro. Insisto. N�o conhe�o qualquer tentativa neste sentido, porque, se conhecesse, j� teria recha�ado. Como de ontem para c� cresceram muito, sobretudo nas redes sociais, na internet, esses coment�rios, quero deixar dito desde j�, inclusive uma fotografia muito simb�lica do presidente Renan Calheiros que recebeu, na resid�ncia oficial, semana passada, o ex-presidente Lula e entregou a Constitui��o Federal ao ex-Presidente Lula, num gesto obviamente simb�lico, que n�o � poss�vel qualquer solu��o que se tente esteja fora do livrinho, como dizia doutor Ulysses Guimar�es", disse C�ssio.

Em aparte, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) concordou com o tucano. Ele disse que n�o se pode ter solu��es dessa ordem, sob pena de os pol�ticos serem ainda mais penalizados pela popula��o.

O l�der do PSDB disse que essa sa�da vai agravar ainda mais a crise. Um dos maiores defensores de novas elei��es, o tucano disse que, em uma democracia doente como a brasileira, "s� o voto cura". "H�, sim, tempo h�bil, diante das provas que j� l� se encontram, para que o TSE julgue, digamos, at� julho deste ano, a chapa ou o processo e viabilize a elei��o em outubro deste ano, permitindo que todo e qualquer candidato que deseje disputar possa faz�-lo. Se tira uma prova dos nove, acaba com qualquer discurso de postura antidemocr�tica, porque eu estou defendendo essa nova elei��o h� muito tempo", defendeu.


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