"O Planalto n�o est� pretendento qualquer estrutura��o ministerial antes de qualquer processo de vota��o na C�mara", disse a presidente. Ao lado do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a petista participou, nesta manh� de ter�a-feira (5/4), da apresenta��o do avi�o cargueiro KC-390. O modelo foi projetado pela For�a A�rea Brasileira (FAB) e constru�do pela Embraer.
Dilma chegou de helic�ptero e visitou o interior da aeronave, que substituir� os cargueiros atuais. O governo brasileiro encomendou 28 avi�es to tipo KC-390 por R$ 7,2 bilh�es. Ele tem capacidade de transportas at� 26 toneladas de cargas e pode ser utilizado tamb�m em opera��es de busca, resgate, evacua��o transporte de militares, reabastecimento e combate a inc�ndio.
De acordo com a presidente, o governo n�o avalia mudan�a de ministros hoje, mas n�o descartou trocas depois da vota��o do impeachment. “Especula��es que fazem sobre minist�rios, mudan�as no governo, s�o especula��es sem base na verdade, sem consulta ao Pal�cio do Planalto. (...) O governo n�o est� avaliando nenhuma mudan�a hoje”, disse Dilma. Respons�vel pela articula��o pol�tica do governo, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva estaria negociando pastas com PR, PSD e PP em troca de apoio ao governo na vota��o do impeachment.
A presidente voltou a acusar o processo em concurso na C�mara dos Deputados como uma tentativa de golpe e defendeu que um poss�vel afastamento da Presid�ncia devido �s pedaladas fiscais n�o pacificar� o pa�s. “Acham que, ao de tirar um governo legitimamente eleito, esse pa�s vai ficar tranq�ilo e vir� uma pacifica��o. N�o vir�. Quando voc� rompe um contrato dessa magnitude, que � um contrato base do presidencialismo, 54 milh�es de votos, voc� rompe contratos em geral. Voc� rompe a base da estrutura democr�tica do pa�s”, acusou.
A petista tamb�m criticou a tramita��o de propostas no Congresso, as chamadas "pautas-bomba", que aumentam a instabilidade na economia. “H� uma proposta que � uma pauta bomba de hidrog�nio ao transformar a corre��o da d�vida dos estados em juros simples. Eu pergunto, quem consegue empr�stimos hoje a juros simples?”