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Estado de Minas

Para Jaques Wagner, processo de impeachment 'caiu por terra'


postado em 07/04/2016 07:37 / atualizado em 07/04/2016 07:54

Salvador - O ministro do Gabinete Pessoal da Presid�ncia Rep�blica, Jaques Wagner, afirmou nesta quarta-feira, 6, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff "caiu por terra". O ministro fez as declara��es ao comentar sobre a tese de convoca��o de novas elei��es, ap�s participar da entrega do navio Doca Multiprop�sito Bahia, em Salvador, evento que contou com a presen�a da presidente Dilma Rousseff, que n�o falou com a imprensa.

"Olho a proposta mais como uma tentativa daqueles que querem uma repactua��o nacional, que definitivamente este processo (de impeachment) caiu por terra, n�o representa a legalidade. Ele na verdade aprofunda a crise", avaliou.

Ainda sobre o impedimento, Wagner disse que a inten��o do governo no momento � "ultrapass�-lo". "Nosso trabalho � ultrapassar este processo, que na minha opini�o j� est� com uma consist�ncia grande", afirmou.

O ministro acrescentou que a decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aur�lio Mello mostra que o processo de impeachment da presidente "est� fragilizando a democracia brasileira". Nesta ter�a-feira, Marco Aur�lio concedeu liminar determinando que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acate tamb�m o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), com o argumento de que ele deveria se ater aos aspectos formais e n�o sobre o m�rito.

"Foi uma decis�o de ministro e, como se diz, decis�o de ministro do Supremo a gente deve cumprir at� o recurso", disse Wagner. "Isso s� mostra que o pedido de impeachment est� fragilizando a democracia brasileira. Essa insist�ncia das oposi��es de, h� 15 meses, procurar coisa para impeachment sem causa � muito ruim", completou.

Com rela��o � tese de elei��es gerais, o ministro a classificou como "uma coisa menos agressiva" que um impeachment, mas a iniciativa teria que partir da pr�pria presidente da Rep�blica. "� uma coisa bem menos agressiva, mas a mim parece que tem que partir dela. E n�o estamos nem cogitando. Quem tem que topar � a presidente, porque o mandato de quatro anos que foi conferido a ela � dela", rebateu.

Na ter�a-feira, a proposta ganhou f�lego com a defesa p�blica feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Dias antes, foi a vez do presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RR), que disse ser favor�vel � realiza��o de elei��es gerais neste ano para presidente, governadores e parlamentares, recebendo cr�ticas de membros do PSDB e DEM.


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