O senador A�cio Neves (MG) rebateu a argumenta��o do governo de que tanto a campanha dele em 2014 como a da presidente Dilma Rousseff receberam dinheiro das mesmas empreiteiras, inclusive da Andrade Gutierrez. "Uma coisa � financiamento de campanha, outra coisa � o achaque. O PT tem que responder �s acusa��es que lhe s�o feitas. N�s recebemos de v�rias empresas, mas n�o se esque�a, somos oposi��o. Que influ�ncia ter�amos no benef�cio dessas empresas? Ao contr�rio, isso n�o est� sendo sequer questionado", afirmou o tucano rapidamente ao deixar um ato pr�-impeachment em S�o Paulo e retornar para Bras�lia.
A�cio afirmou que o momento � de centrar na estrat�gia para passar o impeachment de Dilma na C�mara. O tucano argumentou que, se Dilma conseguir resistir, haver� um clima de "ingovernabilidade" no Pa�s. "A presidente Dilma, independentemente do resultado de vota��o do impeachment, perdeu todas as condi��es de governar o Brasil." O presidente da oposi��o tamb�m acusou o governo de barganhar cargos, fazendo um 'mercado persa' para evitar a deposi��o.
A�cio participou de um ato com sindicalistas e pol�ticos de oposi��o, que se encerrou pouco ap�s ele deixar o local. Houve pronunciamento de tucanos e de representantes dos trabalhadores, al�m do organizador, deputado Paulinho da For�a (SD-SP), aliado do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os manifestantes entoaram gritos contra o governo, houve uso de carro de som e bandeiras, al�m de roj�es.