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Estado de Minas

Setor produtivo diz n�o a Dilma


postado em 18/04/2016 07:41

No debate sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o setor produtivo – representantes da ind�stria, do com�rcio, do agroneg�cio – se posicionou pela retomada da confian�a na economia brasileira. Defendeu corte de gastos e medidas que levem ao fim da crise pol�tica que paralisou a economia e arrasta o pa�s para o segundo ano de recess�o. Os segmentos defendem o combate ao deficit fiscal. H� entidades que se posicionam a favor do afastamento da presidente.

O presidente da Federa��o das Ind�stria de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, na p�gina da entidade na internet, disse parecer claro que o simples fato de se trocar o titular da cadeira presidencial n�o resolver�, da noite para o dia, os graves problemas que freiam o crescimento econ�mico. “� preciso ter propostas capazes de devolver � sociedade e �s nossas empresas a competitividade que lhes foi subtra�da ao longo dos �ltimos anos em raz�o de descaminhos que todos conhecemos muito bem.”

Segundo Machado Junior, ap�s o processo de impeachment, independentemente do resultado, a busca do equil�brio fiscal � o principal desafio e deve ser enfrentado sem gerar novos �nus para o setor produtivo e para o cidad�o brasileiro. “N�o d� mais para aumentar impostos nem para recriar tributos, como se amea�a fazer com a CPMF. Al�m do mais, o descompasso fiscal � consequ�ncia da tresloucada maneira pela qual o governo optou por gerir o or�amento p�blico nos �ltimos anos”, criticou.

A C�mara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) evita se posicionar a favor ou contra o impedimento da presidente, j� que tem associados de diversas correntes pol�ticas. Contudo, Bruno Falcci, presidente da entidade, diz que o governo perdeu a legitimidade e a capacidade de governar.

“Quem constr�i a riqueza do pa�s n�o s�o os pol�ticos, mas o setor produtivo, empres�rios e trabalhadores, que merecem mais respeito.” Falcci diz que a corrup��o se alastrou e houve “mentiras.” “Antes da elei��o, o pa�s era um, a infla��o estava controlada e o Brasil cresceria.

Ap�s a elei��o, o discurso mudou, a infla��o se descontrolou e as demiss�es dispararam. Defendemos um governo que seja transparente e que arrume a casa, cortando gastos em todas as esferas – municipal, estadual e federal – seja qual for o partido.”

Como representante do agroneg�cio, �nico setor que resistiu � crise no ano passado e fechou o ano no azul, a Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA) se declarou favor�vel ao impeachment. Caravanas de diversas regi�es do pa�s e tamb�m de Minas participaram do ato p�blico pr�-impeachment em Bras�lia.

O vice-presidente da Federa��o da Agricultura de Minas Gerais (Faemg) e diretor da Associa��o Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Rivaldo Borges Junior, explica o posicionamento.

“N�o h� outra sa�da para o Brasil. O pa�s tem grande potencial, mas o governo atual perdeu a capacidade de governar. O que falta ao pa�s � seriedade para trabalhar.” O pecuarista considera que a corrup��o � um risco. “Ela est� entranhada de maneira forte no meio pol�tico. Precisamos promover uma limpeza, ter um governo de unidade para todas as classes sociais.”


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