
Ap�s a aprova��o da admissibilidade do impeachment de Dilma pelos deputados na noite do domingo, 17, Temer voltou para S�o Paulo e tem se reunido com sua equipe, com lideran�as partid�rias e os nomes cotados para o seu eventual governo.
Na noite de segunda, 18, o peemedebista jantou com o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), e o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, um dos nomes cotados para a pasta da Fazenda. O PSDB deu mostras de que pretende colaborar com uma eventual gest�o de Temer, a fim de recolocar o Pa�s na rota do crescimento, mas suas lideran�as est�o reticentes em aceitar cargos para n�o inviabilizar o projeto pr�prio da sigla para as elei��es presidenciais de 2018. No encontro, Fraga teria declinado o convite.
Na manh� desta ter�a, 19, um outro nome para o Minist�rio da Justi�a em um eventual governo Temer esteve com o vice-presidente em sua resid�ncia na capital. O secret�rio de Seguran�a P�blica do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre de Moraes, esteve com o vice por cerca de uma hora. Moraes disse que os dois s�o amigos h� mais de 20 anos, das aulas de direito constitucional, e que foi � casa do peemedebista para saber se ele precisava de alguma medida com rela��o � seguran�a da �rea, por ser vice-presidente, mas "aguardando a possibilidade de assumir a Presid�ncia".
Ele refutou que tenham conversado sobre uma indica��o ministerial e disse que seu cargo � de secret�rio da Seguran�a P�blica de S�o Paulo. Indagado sobre a postura de Temer neste momento, comentou: "� uma pessoa experiente, um pol�tico experiente e um jurista conceituado, sabe a import�ncia do momento e est� aguardando a defini��o que ser� dada pelo Senado Federal."
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta ter�a, Michel Temer j� definiu tr�s eixos principais para a forma��o de sua eventual gest�o, focados nas �reas mais cr�ticas da crise que o Pa�s enfrenta: economia, infraestrutura e �rea social. A partir desse trip� ele pretende criar tr�s superminist�rios para reduzir a m�quina governamental e impulsionar uma gest�o de transi��o que tenha como prioridades a retomada do crescimento e a estabilidade pol�tica.
Na avalia��o do peemedebista, a forma��o de um minist�rio reconhecidamente t�cnico e respeit�vel seria o melhor caminho para aliviar as press�es sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela cassa��o da chapa que o elegeu junto com Dilma em 2014.