(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

No Congresso, nova elei��o recebe cr�ticas na base aliada e na oposi��o


postado em 03/05/2016 08:19 / atualizado em 03/05/2016 08:32

Bras�lia - Enquanto a presidente Dilma Rousseff estuda proposta de antecipa��o das elei��es presidenciais para outubro, caso o Senado d� prosseguimento ao processo do impeachment e ela seja afastada, l�deres do governo e da oposi��o sinalizam que o Planalto ter� dificuldades para aprovar a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) na C�mara.

Para passar pelo Congresso, a PEC precisaria de tr�s quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49). Aliado de Michel Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) acredita que a PEC n�o teria nem apoio do plen�rio, nem da popula��o. A proposta, segundo ele, n�o assusta o vice-presidente, que est� "tranquilo".

O l�der do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), considerou que a ideia � "in�cua e n�o se sustenta". Ele explicou que, assim como se posicionou contra o processo de impeachment de Dilma por consider�-lo ilegal, adota a mesma posi��o sobre adiantar as elei��es, que acredita ser um descumprimento da Constitui��o.

Mesmo parlamentares mais pr�ximos de Dilma, como o vice-l�der do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE), avaliaram na semana passada que adiantar as elei��es seria inconstitucional. Costa classificou a PEC como "esdr�xula" e disse que a ideia de realizar um plebiscito em outubro tamb�m seria invi�vel.

Para Costa, independentemente da opini�o p�blica n�o seria poss�vel mudar o tempo de mandato da presidente, a menos que a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Compartilhando da mesma opini�o, o l�der do PPS, Rubens Bueno (PR), acha que uma mudan�a na Constitui��o poderia agravar a crise.

"A Constitui��o n�o prev� qualquer possibilidade de antecipa��o das elei��es que n�o seja pela ren�ncia de presidente e vice ou a cassa��o da chapa eleita pelo TSE. O rem�dio constitucional para a crise � o impeachment da presidente Dilma", disse Bueno. O l�der do DEM, Pauderney Avelino (AM), tamb�m se posicionou contra a antecipa��o das elei��es.

Em coro com governistas contr�rios � proposta, o vice-l�der do PT, Paulo Teixeira (SP), declarou que, apesar de n�o ocorrido nenhuma conversa definitiva sobre o assunto, n�o concorda com a PEC. Na �ltima quarta, deputados da sigla se reuniram com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e descartaram o apoio � convoca��o de elei��es. "O direcionamento � lutar pelo mandato da presidente at� o fim. Acredito que com o governo de coaliz�o sempre � poss�vel fazer melhorias", declarou Teixeira.

Na dire��o oposta, o l�der do PSOL, Ivan Valente (SP), demonstrou apoiar a proposta, mas considerou que ela n�o seria aprovada na C�mara. Ele afirmou que a PEC pode ganhar for�a de acordo com a popularidade ou n�o da gest�o Temer.

No Senado, a base do governo est� dividida entre os que apoiam a proposta e os que acreditam que o melhor caminho � enfrentar o processo de impeachment.

Na oposi��o, A�cio Neves (PSDB-MG) defende que um novo pleito s� deve acontecer caso o TSE casse a chapa eleita em 2014.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)