A nova equipe econ�mica trabalha em uma reforma da Previd�ncia que, se aprovada, vai alterar substancialmente a maneira como funciona hoje. Mais de uma dezena de pontos est�o em an�lise. Se as propostas vingarem, v�o mudar a forma de concess�o e o prazo para aposentadorias e pens�es, tanto urbanas quanto rurais, na iniciativa privada e no setor p�blico. E n�o apenas dos futuros trabalhadores, mas tamb�m para quem j� est� no mercado. A idade m�nima para a aposentadoria de trabalhadores da ativa est� no pacote, embora o pr�prio governo tema que ela n�o avance nas negocia��es pol�ticas.
Essa �, na verdade, a proposta mais ambiciosa. Avalia-se propor 65 anos para homens e 63 para mulheres. Seria uma mudan�a de paradigma: as regras atuais abrem espa�o para que se aposente com praticamente 10 anos a menos. A altera��o, por�m, seria feita com cuidado.
Existe a compreens�o de que os trabalhadores da ativa s�o muito diferentes entre si. H� os que est�o perto da aposentadoria e os que entraram no mercado ontem. Assim, a regra de transi��o seria suave para quem est� perto da aposentadoria e mais dura para quem est� longe.
Os especialistas acreditam que a ado��o da idade m�nima para trabalhadores da ativa seria a melhor op��o para deter, o quanto antes, o crescimento vertiginoso do gasto previdenci�rio, que est� perto de R$ 700 bilh�es. Mas sondagens com parlamentares identificaram que a medida � pol�mica e pode emperrar a reforma inteira, que ainda n�o � politicamente palat�vel. L�deres dos principais partidos n�o se comprometeram a dar apoio antes de conhecer, em detalhe, as propostas.
Como plano B � idade m�nima, estuda-se adotar um sistema de pontua��o. Para facilitar o entendimento e a implanta��o, esse sistema seria baseado na j� existente regra 85/95 (cuja soma de tempo de contribui��o e de idade d� 85 para mulheres e 95 para homens). Os valores iniciais, por�m, seriam superiores aos atuais: 90/100, no m�nimo.
Foco
O novo secret�rio de Previd�ncia, Marcelo Caetano, um dos maiores pesquisadores do tema, tem intimidade com a discuss�o. Ele j� vinha organizando propostas para uma reforma h� mais de um ano e sabe que mexer nas regras de aposentadoria de trabalhadores da ativa � o cap�tulo mais explosivo. Por isso, vai estudar todas as possibilidades, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo" apurou.
O economista F�bio Giambiagi, que viu muitas reformas naufragarem, est� otimista: “Parece que chegou o momento”, diz. Mas tem duas preocupa��es. A primeira � pol�tica. “Se algum ponto tiver oposi��o, melhor tirar”, diz. A segunda preocupa��o � t�cnica: “Entendo que o governo deve ser �gil, mas montar uma reforma em 15 dias e lev�-la � vota��o em 30, como foi anunciado, � correr o risco de algo dar errado - n�o precisava essa sangria desatada.
Essa �, na verdade, a proposta mais ambiciosa. Avalia-se propor 65 anos para homens e 63 para mulheres. Seria uma mudan�a de paradigma: as regras atuais abrem espa�o para que se aposente com praticamente 10 anos a menos. A altera��o, por�m, seria feita com cuidado.
Existe a compreens�o de que os trabalhadores da ativa s�o muito diferentes entre si. H� os que est�o perto da aposentadoria e os que entraram no mercado ontem. Assim, a regra de transi��o seria suave para quem est� perto da aposentadoria e mais dura para quem est� longe.
Os especialistas acreditam que a ado��o da idade m�nima para trabalhadores da ativa seria a melhor op��o para deter, o quanto antes, o crescimento vertiginoso do gasto previdenci�rio, que est� perto de R$ 700 bilh�es. Mas sondagens com parlamentares identificaram que a medida � pol�mica e pode emperrar a reforma inteira, que ainda n�o � politicamente palat�vel. L�deres dos principais partidos n�o se comprometeram a dar apoio antes de conhecer, em detalhe, as propostas.
Como plano B � idade m�nima, estuda-se adotar um sistema de pontua��o. Para facilitar o entendimento e a implanta��o, esse sistema seria baseado na j� existente regra 85/95 (cuja soma de tempo de contribui��o e de idade d� 85 para mulheres e 95 para homens). Os valores iniciais, por�m, seriam superiores aos atuais: 90/100, no m�nimo.
Foco
O novo secret�rio de Previd�ncia, Marcelo Caetano, um dos maiores pesquisadores do tema, tem intimidade com a discuss�o. Ele j� vinha organizando propostas para uma reforma h� mais de um ano e sabe que mexer nas regras de aposentadoria de trabalhadores da ativa � o cap�tulo mais explosivo. Por isso, vai estudar todas as possibilidades, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo" apurou.
O economista F�bio Giambiagi, que viu muitas reformas naufragarem, est� otimista: “Parece que chegou o momento”, diz. Mas tem duas preocupa��es. A primeira � pol�tica. “Se algum ponto tiver oposi��o, melhor tirar”, diz. A segunda preocupa��o � t�cnica: “Entendo que o governo deve ser �gil, mas montar uma reforma em 15 dias e lev�-la � vota��o em 30, como foi anunciado, � correr o risco de algo dar errado - n�o precisava essa sangria desatada.