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Estado de Minas

Congresso ainda resiste � reforma da Previd�ncia

Nenhum dos l�deres no Senado e na C�mara se comprometeu a apoiar a reforma antes de conhecer detalhes da proposta


postado em 22/05/2016 08:07 / atualizado em 22/05/2016 10:05

Considerada prioridade na gest�o do presidente em exerc�cio Michel Temer (PMDB), a reforma da Previd�ncia n�o conquistou ainda apoio do Congresso Nacional. Em conversa com oito dos principais partidos, a avalia��o � de que, apesar de reconhecerem a necessidade da medida, nenhum dos l�deres no Senado e na C�mara se comprometeu a apoiar a reforma antes de conhecer detalhes da proposta.

Nem os l�deres do PMDB declaram apoio integral. “Ainda n�o chegou a proposta, n�o tem como saber se vamos apoiar”, disse o l�der da bancada no Senado, Eun�cio Oliveira (CE). Para ele, “a proposta que vem do governo para o Congresso tem um peso maior, porque obviamente o governo ter� de fazer algumas concess�es. � natural que mandem uma proposta mais dura, para que se tenha no Congresso alguma parcela de negocia��o”.

O novo l�der do PMDB na C�mara, Baleia Rossi (SP), diz que cada ponto precisa ser discutido exaustivamente. Apesar disso, ambos reconhecem a necessidade da medida. “N�o tem como a reforma n�o ser feita. O Pa�s n�o aguenta, n�o vamos conseguir pagar essa conta”, diz Oliveira. “� inevit�vel. Se continuar do jeito que est�, em dez anos ningu�m mais recebe aposentadoria”, afirma Rossi.

A reportagem ouviu l�deres do PMDB, PSDB, PP, PR, DEM, PTB, PSB e PT. Entre os partidos que agora comp�em a base de Temer, a posi��o � a mesma: ningu�m nega a necessidade da reforma para aliviar as contas p�blicas, mas, por enquanto, ningu�m garante apoio integral e v�rios colocam em d�vida o crit�rio da idade m�nima para a aposentadoria, posi��o defendida pela equipe econ�mica.

Momento
“A reforma � absolutamente necess�ria, mas n�o conhecemos a proposta. O tema merece amplo debate. Evidente que, na situa��o do Pa�s, h� outras medidas que precisam ser levadas na frente, uma delas � a quest�o da meta fiscal”, afirma o l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA). Outros l�deres ponderam que talvez n�o seja o momento ideal. “� imprescind�vel, mas em um momento em que as coisas come�am a se estabilizar, come�ar com isso n�o � apropriado”, avalia o l�der do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB).

O PSB demonstra restri��es. “Como se trata de um governo provis�rio, tem de levar em considera��o que, para qualquer projeto que traga divis�o no Congresso, este n�o seria o momento mais adequado”, diz o l�der no Senado, Antonio Carlos Valadares (SE). Ele sugere que Temer traga a proposta ap�s ser efetivado como presidente.

O PT deve liderar a oposi��o � reforma, junto com PCdoB e PDT. No Senado, o ex-l�der do governo Dilma, Humberto Costa (PE), diz que ela � importante, mas n�o apoia a forma como querem apresent�-la. “A reforma n�o pode representar perda de direito para os trabalhadores e entendemos que deveria ser feita daqui a quatro anos.”


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