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Estado de Minas

Lula: se queriam me tirar da disputa em 2018, isso n�o era preciso

Ex-presidente afirmou ainda que '"provoca��o" ati�a a vontade de concorrer �s elei��es


postado em 29/07/2016 18:37 / atualizado em 29/07/2016 18:53

S�o Paulo - Ap�s ter virado r�u na Justi�a por suspeita de tentar obstruir as investiga��es da Opera��o Lava-Jato, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva insinuou nesta sexta-feira, durante evento em S�o Paulo, que, quanto mais tentam tir�-lo da disputa presidencial de 2018, mais ele tem vontade de concorrer.

"Se o objetivo de tudo isso � me tirar de 2018, isso n�o era necess�rio, a gente escolheria outro candidato mais qualificado, mas essa provoca��o me d� uma coceira", disse, durante evento em S�o Paulo. Lula afirmou que pretende brigar at� o �ltimo dia de sua vida e que n�o vai se calar diante de amea�as.

"Duvido que tenha algu�m nesse pa�s que seja mais cumpridor da lei do que eu, que respeite mais institui��es do que eu", afirmou depois. Lula tornou-se r�u na tarde desta sexta-feira, quando o juiz Ricardo Leite, da Justi�a Federal do Distrito Federal, aceitou den�ncia contra o ex-presidente, o ex-senador Delc�dio Amaral e outros cinco investigados, todos acusados pelo Minist�rio P�blico de tentar obstruir a Opera��o Lava-Jato. Segundo o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, Lula teria participado de uma trama para comprar o sil�ncio do ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Nestor Cerver�.

Crise econ�mica


O ex-presidente afirmou tamb�m que n�o tem a solu��o para tirar o Brasil da crise econ�mica, mas voltou a dizer que a recupera��o passa pela ativa��o do consumo interno, por meio de uma pol�tica de expans�o do cr�dito. "Somos 204 milh�es de brasileiros �vidos de adquirir muita coisa que n�o temos", argumentou.

Para Lula, o pa�s precisa apostar em uma pol�tica de cr�dito, a exemplo do fez durante o seu mandato. "Temos de mudar a l�gica", afirmou o petista, em refer�ncia ao ajuste fiscal prometido pela equipe econ�mica do governo de Michel Temer. "N�o precisa fazer curso de p�s-gradua��o em economia na USP para saber disso, � s� ser sindicalista e fazer campanha salarial que a gente sabe", defendeu.


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