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Estado de Minas

Sindicatos dizem que 'n�o v�o se intimidar' com decis�o do STF de cortar ponto de grevista

Paralisa��es de diversas categorias est�o marcadas para o dia 11. Organiza��es dos trabalhadores tentam mobilizar uma greve geral no Pa�s


postado em 28/10/2016 07:37 / atualizado em 28/10/2016 09:29

O movimento sindical afirma que a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao poder p�blico cortar os sal�rios de servidores em greve n�o vai impedir que continuem em protesto contra medidas do governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como a proposta de reforma da Previd�ncia.

"Nossa categoria n�o � de recuar com esse tipo de intimida��o", disse S�rgio Ronaldo da Silva, da Confedera��o dos Trabalhadores no Servi�o P�blico Federal (Condsef), ligada � Central �nica dos Trabalhadores (CUT). A entidade re�ne 36 sindicatos que representam 61,5% dos 1,3 milh�o de servidores p�blicos federais.

No dia 11, est�o marcadas paralisa��es de diversas categorias, como parte de uma estrat�gia das organiza��es dos trabalhadores para mobilizar uma greve geral no Pa�s. Al�m da reforma da Previd�ncia, as centrais t�m como principais cr�ticas a PEC 241, que limita o crescimento das despesas p�blicas � infla��o pelos pr�ximos 20 anos, a renegocia��o das d�vidas dos Estados e munic�pios, a medida provis�ria que altera o ensino m�dio, a reforma trabalhista, que envolve a terceiriza��o em todas as atividades e a flexibiliza��o da Consolida��o das Leis Trabalhistas (CLT).

"A decis�o do STF tem um impacto pesado porque faz com que muitas pessoas repensem em aderir �s mobiliza��es", afirmou Silva. "Como decidimos pela greve geral e estamos preparando a categoria para enfrentar todo esse desmonte, eles est�o dando o recado: 'Fa�am, mas a consequ�ncia ser� o corte dos sal�rios'. � uma sintonia dos tr�s Poderes contra a classe trabalhadora", criticou.

A maioria dos ministros do STF acompanhou o entendimento do relator, Dias Toffoli, para quem n�o deve haver descontos somente nos casos em que a paralisa��o for motivada por quebra do acordo de trabalho por parte do empregador.

Nesta quinta-feira,  o ministro Gilmar Mendes destacou o "tumulto enorme" provocado pela greve de peritos do INSS e pelas paralisa��es nas universidades, que se arrastam por meses. "Essas pessoas t�m o direito de ter o sal�rio assegurado? Isso � greve, � f�rias, o que � isso? N�o estamos falando de greve de um dia. A rigor, funcion�rio p�blico no mundo todo n�o faz greve. O Brasil � um pa�s realmente psicod�lico", disparou Mendes.

O ministro citou, com ironia, o ex-presidente Lula e questionou se as paralisa��es em que funcion�rio p�blico n�o sofre san��es equivaleriam a f�rias. "A greve, no mundo todo, envolve a suspens�o do contrato imediato. Quem dizia isso era o insuspeito presidente Lula. Greve subsidiada, como explicar?"

A �ltima grande greve dos servidores p�blicos foi dos m�dicos do INSS que ficaram quase 140 dias parados - a paralisa��o se encerrou em janeiro. No per�odo, 2,1 milh�es de per�cias deixaram de ser feitas.


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