Bras�lia - Os ministros do presidente Michel Temer negam que estejam usando indevidamente avi�es da For�a A�rea Brasileira (FAB) para viajarem para suas cidades de origem sem um motivo com amparo legal. Alguns argumentam que precisaram solicitar a aeronave por quest�es de seguran�a, o que � autorizado.
O campe�o de voos sem justificativa para sua cidade de resid�ncia, Alexandre de Moraes (Justi�a), disse que todas as suas viagens "obedeceram ao disposto nos decretos n.º 8.432, de 9 de abril de 2015, e n.º 4.244, de 22 de maio de 2002, sendo duas realizadas por ‘seguran�a’ e as demais a ‘servi�o’, todas atendendo a compromissos oficiais".
Moraes argumentou, ainda, que o alto n�mero de voos realizados em cinco meses � explicado pelas atribui��es da pasta.
O ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra, disse que suas viagens "aconteceram por motivos de seguran�a, por raz�es de servi�o ou para atendimento m�dico, nos termos da legisla��o em vigor". Serra, entretanto, n�o justificou a aus�ncia de compromissos publicados na agenda.
O ministro da Ci�ncia, Tecnologia, Inova��es e Comunica��es, Gilberto Kassab, argumentou que seus deslocamentos a�reos "seguem rigorosamente os crit�rios fixados pela FAB e pelo governo federal".
A assessoria do ministro tamb�m justificou �s idas constantes a S�o Paulo porque o Estado concentra a maior parte dos recursos destinados pela pasta. "A quantidade de institutos e o volume de recursos em investimento em S�o Paulo, por si s�, exigem aten��o e a presen�a mais efetiva do ministro."
A assessoria do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ap�s procurada pela reportagem, enviou os compromissos que ele teve em S�o Paulo e que n�o constavam na agenda. Entre algumas agendas informadas para justificar os voos est�o entrevistas a jornais e participa��o em semin�rios e reuni�es.
Ministros ligados ao Pal�cio do Planalto, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) tamb�m disseram que n�o cometeram irregularidades e que o uso dos avi�es encontra amparo legal. Interlocutores de Geddel afirmaram, ainda, que o ministro s� passou a usar as aeronaves da FAB por seguran�a, ap�s ser chamado de "golpista" durante um voo comercial em agosto.
O ministro da Sa�de, Ricardo Barros, tamb�m afirmou na sua resposta que segue as normas vigentes. Ele destacou que no total fez 98 voos para cumprimento de agendas oficiais e que, al�m de usar a FAB 57 vezes, utilizou avia��o comercial em 41% dos trechos.
J� o ministro das Cidades, Bruno Ara�jo, disse que seus deslocamentos "fazem parte de agendas previamente definidas, destinadas a compromissos oficiais da pasta, todas devidamente comunicadas e amplamente divulgadas, com registro na imprensa local".
O ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, tamb�m enviou � reportagem uma lista de compromissos para justificar as suas agendas.
O Ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, respondeu que todas as viagens "foram feitas visando atender agenda ministerial e atividades fins do cargo" e que elas seguiram as regras da FAB.
O campe�o de voos sem justificativa para sua cidade de resid�ncia, Alexandre de Moraes (Justi�a), disse que todas as suas viagens "obedeceram ao disposto nos decretos n.º 8.432, de 9 de abril de 2015, e n.º 4.244, de 22 de maio de 2002, sendo duas realizadas por ‘seguran�a’ e as demais a ‘servi�o’, todas atendendo a compromissos oficiais".
Moraes argumentou, ainda, que o alto n�mero de voos realizados em cinco meses � explicado pelas atribui��es da pasta.
O ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra, disse que suas viagens "aconteceram por motivos de seguran�a, por raz�es de servi�o ou para atendimento m�dico, nos termos da legisla��o em vigor". Serra, entretanto, n�o justificou a aus�ncia de compromissos publicados na agenda.
O ministro da Ci�ncia, Tecnologia, Inova��es e Comunica��es, Gilberto Kassab, argumentou que seus deslocamentos a�reos "seguem rigorosamente os crit�rios fixados pela FAB e pelo governo federal".
A assessoria do ministro tamb�m justificou �s idas constantes a S�o Paulo porque o Estado concentra a maior parte dos recursos destinados pela pasta. "A quantidade de institutos e o volume de recursos em investimento em S�o Paulo, por si s�, exigem aten��o e a presen�a mais efetiva do ministro."
A assessoria do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ap�s procurada pela reportagem, enviou os compromissos que ele teve em S�o Paulo e que n�o constavam na agenda. Entre algumas agendas informadas para justificar os voos est�o entrevistas a jornais e participa��o em semin�rios e reuni�es.
Ministros ligados ao Pal�cio do Planalto, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) tamb�m disseram que n�o cometeram irregularidades e que o uso dos avi�es encontra amparo legal. Interlocutores de Geddel afirmaram, ainda, que o ministro s� passou a usar as aeronaves da FAB por seguran�a, ap�s ser chamado de "golpista" durante um voo comercial em agosto.
O ministro da Sa�de, Ricardo Barros, tamb�m afirmou na sua resposta que segue as normas vigentes. Ele destacou que no total fez 98 voos para cumprimento de agendas oficiais e que, al�m de usar a FAB 57 vezes, utilizou avia��o comercial em 41% dos trechos.
J� o ministro das Cidades, Bruno Ara�jo, disse que seus deslocamentos "fazem parte de agendas previamente definidas, destinadas a compromissos oficiais da pasta, todas devidamente comunicadas e amplamente divulgadas, com registro na imprensa local".
O ministro da Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, Marcos Pereira, tamb�m enviou � reportagem uma lista de compromissos para justificar as suas agendas.
O Ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, respondeu que todas as viagens "foram feitas visando atender agenda ministerial e atividades fins do cargo" e que elas seguiram as regras da FAB.
