Bras�lia - Nenhum senador do PSDB votou a favor da manobra para acelerar a vota��o do pacote anticorrup��o no Senado. O resultado da vota��o, entretanto, disfar�a os acordos costurados ao longo da tarde dessa quarta-feira, 30. Interlocutores que participaram das reuni�es garantem: A�cio Neves (MG) foi o primeiro a articular a urg�ncia da vota��o e o PSDB prometeu votos no requerimento, mas n�o cumpriu.
Presidente do PSDB, A�cio trabalhou ao longo da tarde para costurar o acordo, que foi fechado com lideran�as do PMDB, PT, PSD, PP e PTC. O tucano foi o principal articulador do pedido de urg�ncia, afirmam fontes. Se fosse aprovado o requerimento, o senador Roberto Requi�o (PMDB-PR), que � relator do abuso de autoridade, assumiria tamb�m o pacote anticorrup��o para apresentar parecer favor�vel a todas as modifica��es feitas na C�mara. De acordo com o Minist�rio P�blico, o projeto foi desvirtuado pelos deputados.
Na noite desta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu a manobra. O peemedebista, que n�o costuma perder vota��es e, quando observa clima desfavor�vel, prefere suspend�-las, acabou derrotado por 44 votos a 14.
� primeira vista, Renan pareceu sozinho em sua articula��o. Mas, na realidade, l�deres que participaram do acordo acabaram desistindo diante da rea��o do plen�rio. Renan insistiu na vota��o porque confiou no acordo firmado mais cedo.
Senadores que estiveram no jantar natalino na casa de Eun�cio Oliveira (PMDB-CE) ap�s a vota��o relataram que houve constrangimento entre aqueles que prometeram o voto, mas n�o entregaram.
A estrat�gia era que o requerimento fosse votado sem alarde. Ao dar in�cio � vota��o, Renan n�o mencionou do que se tratava. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), ciente da manobra - e contr�rio � ela -, pediu que o conte�do do requerimento fosse esclarecido.
Ao saberem que se tratava de pedido de urg�ncia para o pacote anticorrup��o, muitos senadores se voltaram contra a iniciativa. A rea��o do plen�rio n�o deixou outra alternativa aos articuladores da manobra se n�o abandonar a estrat�gia.
Senadores que participaram do acordo criticaram os l�deres do PMDB, Eun�cio Oliveira (CE) e do governo, Romero Juc� (PMDB-RR), que nem sequer estiveram presentes na vota��o para garantir a estrat�gia firmada. O l�der do PSD, Omar Aziz (AC), que assinou o requerimento de urg�ncia, tamb�m n�o estava no plen�rio no momento da vota��o.
As maiores cr�ticas, entretanto, reca�ram sobre o PSDB. De acordo com um dos senadores que participou das reuni�es para a manobra, a bancada tucana foi orientada a votar fechada contra o requerimento de urg�ncia quando A�cio notou que iria perder. Desta forma, o partido sairia insuspeito.
A assessoria do senador A�cio Neves negou que ele tenha participado de qualquer reuni�o para tratar do assunto. Renan Calheiros, por sua vez, argumenta que n�o � autor do requerimento de urg�ncia e que apenas cumpriu seu papel, como presidente do Senado, de colocar a proposta em vota��o.
O senador Romero Juc� disse desconhecer qualquer articula��o para acelerar o pacote anticorrup��o e afirmou que estava no Pal�cio do Planalto no momento da discuss�o, raz�o pela qual tamb�m n�o participou da vota��o. Juc� chegou ao plen�rio j� no fim dos desentendimentos.
O senador Omar Aziz, que assinou o pedido de urg�ncia, afirmou que participou de reuni�es para tratar do assunto, mas que a vontade do plen�rio � soberana. Ele avalia que, apesar da tentativa de urg�ncia, a resolu��o final da quest�o foi a melhor poss�vel e que agora o pacote vai tramitar com tranquilidade pelas comiss�es do Senado.
Presidente do PSDB, A�cio trabalhou ao longo da tarde para costurar o acordo, que foi fechado com lideran�as do PMDB, PT, PSD, PP e PTC. O tucano foi o principal articulador do pedido de urg�ncia, afirmam fontes. Se fosse aprovado o requerimento, o senador Roberto Requi�o (PMDB-PR), que � relator do abuso de autoridade, assumiria tamb�m o pacote anticorrup��o para apresentar parecer favor�vel a todas as modifica��es feitas na C�mara. De acordo com o Minist�rio P�blico, o projeto foi desvirtuado pelos deputados.
Na noite desta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu a manobra. O peemedebista, que n�o costuma perder vota��es e, quando observa clima desfavor�vel, prefere suspend�-las, acabou derrotado por 44 votos a 14.
� primeira vista, Renan pareceu sozinho em sua articula��o. Mas, na realidade, l�deres que participaram do acordo acabaram desistindo diante da rea��o do plen�rio. Renan insistiu na vota��o porque confiou no acordo firmado mais cedo.
Senadores que estiveram no jantar natalino na casa de Eun�cio Oliveira (PMDB-CE) ap�s a vota��o relataram que houve constrangimento entre aqueles que prometeram o voto, mas n�o entregaram.
Rea��o
A estrat�gia era que o requerimento fosse votado sem alarde. Ao dar in�cio � vota��o, Renan n�o mencionou do que se tratava. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), ciente da manobra - e contr�rio � ela -, pediu que o conte�do do requerimento fosse esclarecido.
Ao saberem que se tratava de pedido de urg�ncia para o pacote anticorrup��o, muitos senadores se voltaram contra a iniciativa. A rea��o do plen�rio n�o deixou outra alternativa aos articuladores da manobra se n�o abandonar a estrat�gia.
Senadores que participaram do acordo criticaram os l�deres do PMDB, Eun�cio Oliveira (CE) e do governo, Romero Juc� (PMDB-RR), que nem sequer estiveram presentes na vota��o para garantir a estrat�gia firmada. O l�der do PSD, Omar Aziz (AC), que assinou o requerimento de urg�ncia, tamb�m n�o estava no plen�rio no momento da vota��o.
As maiores cr�ticas, entretanto, reca�ram sobre o PSDB. De acordo com um dos senadores que participou das reuni�es para a manobra, a bancada tucana foi orientada a votar fechada contra o requerimento de urg�ncia quando A�cio notou que iria perder. Desta forma, o partido sairia insuspeito.
Outro lado
A assessoria do senador A�cio Neves negou que ele tenha participado de qualquer reuni�o para tratar do assunto. Renan Calheiros, por sua vez, argumenta que n�o � autor do requerimento de urg�ncia e que apenas cumpriu seu papel, como presidente do Senado, de colocar a proposta em vota��o.
O senador Romero Juc� disse desconhecer qualquer articula��o para acelerar o pacote anticorrup��o e afirmou que estava no Pal�cio do Planalto no momento da discuss�o, raz�o pela qual tamb�m n�o participou da vota��o. Juc� chegou ao plen�rio j� no fim dos desentendimentos.
O senador Omar Aziz, que assinou o pedido de urg�ncia, afirmou que participou de reuni�es para tratar do assunto, mas que a vontade do plen�rio � soberana. Ele avalia que, apesar da tentativa de urg�ncia, a resolu��o final da quest�o foi a melhor poss�vel e que agora o pacote vai tramitar com tranquilidade pelas comiss�es do Senado.
