
O ministro da Justi�a, Alexandre de Moraes, apresentou nesta quinta-feira plano que ser� lan�ado pelo governo na �rea de seguran�a. As medidas est�o sendo adotadas depois do massacre do �ltimo domingo, em 1º de janeiro, no Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim (Compaj), em Manaus, quando morreram 56 detentos.
O plano nacional de seguran�a vai se concentrar em tr�s pontos principais: o combate aos homic�dios, ao tr�fico de drogas e armas e a moderniza��o dos pres�dios. Pela manh�, houve reuni�o com o presidente Michel Temer, no Pal�cio do Planalto, para tratar do assunto.
"S�o tr�s objetivos. O primeiro � a redu��o de homic�dios dolosos, feminic�dio. O segundo � o combate integrado � criminalidade organizada transnacional, em especial combate ao tr�fico de drogas e de armas, criminalidade organizada tanto dentro quanto fora dos pres�dios. O terceiro ponto se liga ao segundo, � a racionaliza��o e moderniza��o do sistema penitenci�rio", afirmou o ministro.
Detalhes do programa ser�o apresentados posteriormente, mas o ministro adiantou que ele prev� a��es conjuntas entre Uni�o, estados e munic�pios. “S�o tr�s palavras que regem a aplica��o do plano: integra��o, coopera��o e colabora��o”, explicou.
No combate ao tr�fico de armas e drogas, o governo federal espera firmar parcerias com pa�ses vizinhos. Em cada capital do pa�s ser� montado um n�cleo de intelig�ncia voltada para o narcotr�fico e crime organizado.
O grupo ser� formado por agentes da Pol�cia Federal, Pol�cia Rodovi�ria Federal, Pol�cia Militar, Civil, Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) e do sistema penitenci�rio.
Brasil prende "muito e mal"
Uma forma de minimizar a superlota��o das cadeias p�blicas e modernizar o sistema prisional, segundo Alexandre Moraes, � o uso de penas alternativas para aqueles que praticaram crimes sem viol�ncia, como a restri��o de direitos e o uso de tornozeleira eletr�nica.
Na avalia��o do ministro da Justi�a, o Brasil prende “muito e mal”. “Temos ainda muitos presos que n�o deveriam estar presos”, justificou, citando como exemplo o grande n�mero de presos provis�rios.