Horas depois do apelo do ministro, grupos de policiais come�aram a patrulhar as ruas. Mas as mulheres continuaram acampadas em frente ao quartel central da corpora��o, em Vit�ria, impedindo a sa�da dos PMs. Assim, a cidade policiamento ruim, mesmo ap�s o an�ncio de acordo entre o governo e quatro associa��es da Pol�cia Militar, realizado no in�cio da noite de sexta-feira.
O acordo previa que os PMs voltariam ao trabalho �s 7h de ontem, mas o grupo de mulheres permanecia diante do port�o do batalh�o impedindo a sa�da. Uma fila de carros particulares com PMs fardados se formou na rampa de sa�da, pelo lado de dentro do batalh�o, mas nenhum conseguiu sair.
Na sexta-feira � noite, presidentes da Associa��o de Cabos e Soldados (ACS), da Associa��o dos Subtenentes e Sargentos da PM e Bombeiro Militar (Asses), do Clube dos Oficiais e Associa��o dos Bombeiros Militares (ABM) assinaram documento que previa o fim do movimento.
O major Rog�rio Fernandes Lima, do Clube dos Oficiais, alegou que as associa��es estavam com dificuldade de di�logo com as mulheres do movimento. Ap�s o an�ncio, as mulheres dos PMs negaram o acordo. “Esse encontro foi entre as associa��es de policiais. Mas a paralisa��o � das mulheres. N�s n�o participamos dessa negocia��o. Continuaremos aqui”, afirmou uma das lideran�as do movimento, que se identifica apenas como Gilmara.
O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que tamb�m foi a Vit�ria, disse que estuda pedir a federaliza��o do crime de motim. O objetivo seria evitar o “aquartelamento das for�as estaduais”.
Bom senso
O governador em exerc�cio do Esp�rito Santo, C�sar Colnago, pediu “bom senso” e tamb�m apelou para que os policiais militares voltassem ao trabalho, ap�s reuni�o com o ministro Raul Jungmann. “Est� demonstrado que a intransig�ncia n�o � nossa, a falta de di�logo n�o � nossa. Estamos do lado da sociedade”, afirmou Colnago.