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Estado de Minas

Em nota, A�cio diz que n�o colocou empecilho aos avan�os da Lava Jato


postado em 19/05/2017 16:37 / atualizado em 19/05/2017 17:08

Bras�lia, 19 - O senador A�cio Neves (PSDB-MG) negou, por meio de nota, que tenha atuado para criar "qualquer empecilho" aos avan�os da Opera��o Lava Jato. Segundo o presidente licenciado do PSDB, ele foi um dos primeiros a "hipotecar apoio � opera��o". Em uma das conversas com um dos donos da JBS, Joesley Batista, A�cio falou da necessidade de aprovar no Congresso a anistia ao caixa 2 e que conversou com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia, e o presidente Michel Temer para aprovar a proposta do abuso de autoridade.

Em nota divulgada pela assessoria de imprensa nesta sexta-feira, 19, o tucano diz que "manifestar posi��es em rela��o a propostas legislativas � algo inerente � atividade parlamentar". Segundo ele, isto possibilitou que fossem inclu�das sugest�es feitas pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, e pelo juiz S�rgio Moro ao texto do abuso de autoridade, lembrando que o chamado "crime de hermen�utica" foi retirado no texto final aprovado pelo Senado.

"O senador A�cio Neves jamais agiu ou conversou com quem quer que seja no sentido de criar qualquer tipo de empecilho � Opera��o Lava Jato ou � Pol�cia Federal, que sempre teve seu trabalho e autonomia apoiados pelo senador em suas agendas legislativas, e tamb�m como dirigente partid�rio", diz outro trecho do texto.

Ele tamb�m declarou que, "em rela��o aos coment�rios feitos em conversa privada sobre delegados da Lava Jato, o senador emitiu uma opini�o em face da demora da conclus�o de alguns inqu�ritos".

Para o Procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, a dela��o da JBS aponta que A�cio tem atuado para impedir o avan�o das investiga��es da Lava Jato. "Verifica-se que A�cio Neves, em articula��o, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investiga��es da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio do controle de indica��o de delegados de pol�cia que conduzir�o os inqu�ritos", escreveu Janot no pedido de abertura de inqu�rito ao Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o PGR, as provas j� colhidas indicam o cometimento de crimes de corrup��o passiva por A�cio. "Verificou-se que, por interm�dio de sua irm�, Andrea Neves da Cunha, A�cio Neves solicitou propina para Joesley em pelo menos uma oportunidade, consistente no pagamento de R$ 2 milh�es, acertado a ser efetivado em parcelas", afirmou Janot. Andrea foi presa nesta quinta-feira, 18, por determina��o de Fachin.

Leia a nota divulgada pela assessoria de imprensa de A�cio na �ntegra:

"N�o existe qualquer ato do senador A�cio Neves, como parlamentar ou presidente do PSDB, que possa ter colocado qualquer empecilho aos avan�os da Opera��o Lava Jato. Ao contr�rio, como presidente do partido, o senador foi um dos primeiros a hipotecar apoio � opera��o.

Manifestar posi��es em rela��o a propostas legislativas � algo inerente � atividade parlamentar, o que possibilitou inclusive a introdu��o no texto sobre abuso de autoridade de sugest�es feitas tanto pelo senhor procurador-geral, como pelo juiz S�rgio Moro, a exemplo da retirada do texto do chamado crime de hermen�utica, de cujo entendimento o senador participou intensamente.

Em rela��o aos coment�rios feitos em conversa privada sobre delegados da Lava Jato, o senador emitiu uma opini�o em face da demora da conclus�o de alguns inqu�ritos.

O senador A�cio Neves jamais agiu ou conversou com quem quer que seja no sentido de criar qualquer tipo de empecilho � Opera��o Lava Jato ou � Pol�cia Federal, que sempre teve seu trabalho e autonomia apoiados pelo senador em suas agendas legislativas, e tamb�m como dirigente partid�rio.

Fato que pode ser verificado nas diversas oportunidades em que ele se pronunciou publicamente em apoio � institui��o e na defesa no Or�amento da Uni�o da garantia dos recursos necess�rios para o cumprimento das atividades de pol�cia."


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