(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Barroso rebate Gilmar e defende investiga��es que atingem Temer

"Estado que pune empres�rio que ganha licita��o porque pagou propina n�o � Estado policial, � Estado de Justi�a ... ", disse o ministro Lu�s Roberto Barroso


postado em 26/06/2017 12:13 / atualizado em 26/06/2017 12:29

S�o Paulo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso refutou, nesta segunda-feira,  que o pa�s viva um quadro de "Estado policial" e defendeu as investiga��es que atingem o presidente Michel Temer (PMDB), na esteira do acordo de dela��o fechado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica com o empres�rio Joesley Batista, um dos donos do frigor�fico JBS.

"Um procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot que � procurado por algu�m que traz a ele informa��es e provas de delitos cometidos pelas mais altas autoridades da Rep�blica, possivelmente nos tr�s poderes, e decide investigar e apura que as informa��es eram verdadeiras, que as malas de dinheiro de fato circulavam e, portanto, instaura inqu�rito. Algu�m acha que isso � abuso do Minist�rio P�blico ou que ele est� cumprindo seu dever?", questionou Barroso em palestra proferida no Insper.

Para o magistrado, as rea��es contra as investiga��es e condena��es de pol�ticos e empres�rios acontecem porque o Pa�s n�o estava acostumado a responsabilizar o que chamou de "ricos delinquentes".

"Estado que pune empres�rio que ganha licita��o porque pagou propina n�o � Estado policial, � Estado de Justi�a ... O que n�o est�vamos acostumados era com um direito penal igualit�rio, capaz de punir pobres e ricos. O direito penal ficou mais duro", afirmou Barroso.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)