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Estado de Minas

Planalto teme cerco de Janot a Padilha e Moreira

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) s�o investigados na Opera��o Lava-Jato e os auxiliares mais pr�ximos do presidente Michel Temer


postado em 04/07/2017 08:07 / atualizado em 04/07/2017 08:14

Bras�lia - Com a pris�o do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, chamado de "mensageiro" pelo empres�rio Joesley Batista, da JBS, o Pal�cio do Planalto agora se preocupa com poss�veis investidas do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, sobre os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). Investigados na Opera��o LavaJato, eles s�o os auxiliares mais pr�ximos do presidente Michel Temer.

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) pode agora tentar acelerar as apura��es contra os dois peemedebistas, na avalia��o de assessores do Planalto. Com isso, a pris�o de Geddel na Opera��o Cui Bono?, um amigo pessoal de Temer h� mais de 30 anos, reacendeu a preocupa��o com a crise pol�tica, uma vez que a semana havia come�ado em um clima mais "tranquilo", nas palavras de um aliado.

Com as decis�es do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira passada, de devolver as fun��es parlamentares de A�cio Neves (PSDB-MG) ao Senado e soltar o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o Planalto avaliava que poderia se concentrar nas articula��es com a base para ter voto suficiente na C�mara para barrar a den�ncia por corrup��o passiva apresentada por Janot contra Temer. S�o necess�rios 342 votos para dar prosseguimento da acusa��o.

Agora o governo quer evitar que o caso Geddel contamine as negocia��es na C�mara. Embora aliados tentem minimizar o impacto da pris�o, sob a alega��o de que n�o tem rela��o com o caso JBS, foi com base nos depoimentos de Joesley e tamb�m do operador L�cio Funaro que a pris�o preventiva foi decretada. Em entrevista a �poca, o empres�rio afirmou que Geddel era o "mensageiro" de Temer para tratar de interesses do Grupo J&F e o respons�vel por averiguar se Funaro e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ambos presos na Lava Jato, n�o fariam dela��o.

Oficialmente, o governo n�o comentou a pris�o de Geddel e lembrou de sua sa�da em novembro passado, quando foi acusado pelo ent�o ministro da Cultura Marcelo Calero de pression�-lo a produzir um parecer t�cnico para viabilizar um empreendimento imobili�rio em Salvador em �rea tombada.

Interlocutores do Planalto, no entanto, j� diziam que a pris�o do ex-ministro seria um baque para o presidente. Logo depois de tomar conhecimento da pris�o de Geddel, auxiliares de Temer n�o conseguiam disfar�ar o des�nimo com mais uma not�cia negativa para o governo.

Normalidade. Antes da pris�o de Geddel em Salvador, Temer anunciara que vai � reuni�o do G-20, em Hamburgo (Alemanha), na sexta-feira, para mostrar que o "Pa�s n�o pode parar" - o evento � considerado fundamental pelo governo na agenda da retomada da confian�a.

J� no Congresso, o l�der do governo, Andr� Moura (PSC-SE), disse que o caso Geddel n�o ter� influ�ncia na an�lise da den�ncia. "Espero que n�o tenha nenhum impacto porque o motivo que gerou a pris�o n�o tem nenhum tipo de conex�o com a den�ncia. Nossos parlamentares t�m transmitido a certeza da rejei��o da den�ncia", afirmou. Ele, por�m, admite que � preciso trabalhar para que a pris�o n�o contamine o ambiente na C�mara.

J� o l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), evitou comentar o caso. "Acho que a pris�o deve ser o �ltimo recurso, mas n�o conhe�o o processo, ent�o prefiro n�o comentar", disse o senador.


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